domingo, 28 de setembro de 2008

GOVERNO BRASILEIRO QUER SUBSTITUIÇÃO DE GASOLINA POR ÁLCOOL

O Plano de Mudança Climática do governo brasileiro prevê a substituição gradativa do uso da gasolina pelo álcool na frota de carros brasileiros, com crescimento de 11% ao ano na produção do etanol. O plano estima que a produção brasileira de álcool passará de 25,6 bilhões de litros neste ano para 53,2 bilhões de litros em 2017.
O governo continuará a aumentar a participação dos biocombustíveis na matriz de transportes brasileiro. Segundo o plano, a substituição da gasolina pelo etanol reduzirá o lançamento de aproximadamente 508 milhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera até 2017.
Já a troca de diesel por biodiesel evitará a emissão de 62 milhões de toneladas do mesmo gás nesse período.
Já a produção de biodiesel deve subir de 10,5 bilhões de litros para 14,3 bilhões de litros até 2017.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

ETANOL VAI CRIAR 12 MILHÕES DE EMPREGOS ATÉ 2030

O etanol deve criar 12 milhões de empregos no mundo até 2030, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). A entidade prevê uma consolidação do etanol no Brasil nos próximos anos. Os dados fazem parte de um relatório sobre o impacto das novas tecnologias ambientais para o emprego divulgado ontem (24/09) pela OIT. Energias renováveis, entre elas o etanol, vão gerar 20 milhões de empregos até 2030 no mundo.
O Brasil é o país com o maior número de trabalhadores no setor do etanol. Segundo a OIT, são 500 mil pessoas que dependem diretamente do produto. Nos Estados Unidos, são 312 mil e na China, 266 mil. Na Alemanha, o biodiesel gera 95 mil empregos e 10 mil na Espanha. Em 20 anos, o número de pessoas empregadas no setor será multiplicada por dez e o Brasil continuará sendo um dos líderes. A OIT quer garantir que os novos empregos respeitem direitos trabalhistas. Uma das preocupações é o uso de trabalho semi-escravo nos canaviais.



FONTE: Estadão

A CRISE FINANCEIRA INTERNACIONAL NÃO DEVE AFETAR O CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE ETANOL NO BRASIL

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, não acredita que a crise financeira internacional vá afetar o crescimento da produção de etanol no Brasil. Para ele, grande parte dos investimentos previstos até 2017 já está em construção, além do que o produto deverá continuar sendo atrativo para os investidores.
Não acredito em escassez (de álcool). A perspectiva de demanda é muito forte, já que o etanol continuará atrativo para o consumidor. Não acho que a crise internacional vá alterar essa expectativa de expansão", ressalta Tolmasquim.

BRASIL DEVE INVESTIR MAIS DE US$ 20 BILHÕES PARA SUSTENTAR DEMANDA DO ETANOL

A demanda brasileira por etanol deve subir 150% nos próximos dez anos, saltando dos 25,6 bilhões de litros estimados para este ano para 63,9 bilhões de litros em 2017, de acordo com dados divulgados no dia (24/09) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Para fazer frente a esse crescimento são esperados investimentos entre US$ 20 bilhões e US$ 25 bilhões, para construção de 246 novas usinas produtoras no período.
Segundo o estudo apresentado hoje, a demanda será concentrada no abastecimento de veículos, que deve demandar 53,2 bilhões de litros de álcool (anidro e hidratado) em 2017, contra 20,3 bilhões de litros projetados para este ano. Outros 8,3 bilhões de litros serão exportados em 2017, contra vendas externas de 4,2 bilhões de litros em 2008, enquanto 2,4 bilhões de litros serão destinados a outros usos - principalmente industrial -, contra 1,1 bilhão de litros este ano.
O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, ressalta que a demanda por álcool combustível crescerá ainda mais rápido que a média prevista para o mercado. A alta esperada é de 165%, puxada pelo sucesso dos automóveis flex fuel no país.
Atualmente, os veículos de passeio flex fuel novos representam 93,5% do total de carros de passeio zero quilômetro que são vendidos no país. A EPE acredita que esse patamar será mantido até 2017.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

LULA DEFENDE OS BIOCOMBUSTÍVEIS NA ONU

Em seu discurso hoje (23/09) na abertura da 63ª Sessão da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender os biocombustíveis e criticou a tentativa de associar a alta dos alimentos à produção dos biocombustíveis. Ele disse “A experiência brasileira comprova que o etanol de cana-de-açúcar e a produção de biodiesel diminuem a dependência de combustíveis fósseis, criam empregos, regeneram terras deterioradas e são plenamente compatíveis com a expansão da produção de alimentos.''

O presidente ressaltou os biocombustíveis não são os culpados pela crise dos alimentos, e podem ser uma oportunidade para os países em desenvolvimento.

A produção de biocombustíveis já foi defendida por Lula no ano passado na sede da ONU.

GOVERNO BRASILEIRO REDUZ ALÍQUOTA DO PIS/PASEP E DA COFINS NA VENDA DE ÁLCOOL

O governo brasileiro publicou decreto que fixa alíquotas menores para o Programa de Integração Social (PIS/Pasep) e a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), que incidem na venda de álcool.
De acordo com o Decreto 6.573, publicado no dia (22/09) no Diário Oficial da União, a alíquota do PIS/Pasep será de R$ 8,57 e a da Cofins, R$ 39,43 por metro cúbico de álcool vendido por produtor ou importador. Para a venda feita por distribuidor, os valores incidentes serão de R$ 21,43 e R$ 98,57, respectivamente.
No caso de álcool anidro para adicionar à gasolina, os créditos do PIS/Pasep e da Cofins serão de R$ 3,21 e R$ 14,79 por metro cúbico do combustível para venda feita por produtor ou importador. Para distribuidor, serão de R$ 16,07 e R$ 73,93.
Os valores começam a vigorar a partir do dia 1º de outubro.
O decreto foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Guido Mantega.



FONTE: Agência Brasil

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

BIOCOMBUSTÍVEIS DE SEGUNDA GERAÇÃO ENTRA EM PRODUÇÃO ATÉ 2015

O diretor Industrial da Petrobras Biocombustíveis, Ricardo Castello Branco, informou em palestra no Rio Oil & Gás, que os biocombustíveis de segunda geração devem entrar em produção comercial até 2015.
Ele disse que para que esse prazo seja cumprido, a Petrobras Biocombustível vai dar prioridade às pesquisas, em parceria com o centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), principalmente no desenvolvimento do etanol de lignocelulose, que utiliza resíduos como o bagaço de cana-de-açúcar.
"Esse processo permitirá aumentar em 60% a produção na mesma área plantada. Esses biocombustíveis exigem alta complexidade tecnológica, com a vantagem de utilizar rejeitos como matéria-prima", disse o diretor.
Castello Branco salientou que além dos desafios tecnológicos, a empresa tem como meta reduzir a dependência da soja para a produção de biodiesel, desenvolvendo novas fontes de matérias-primas e construindo parcerias empresariais na produção de etanol.




FONTE: Agência Brsil

PETROBRAS QUER ENTRAR NO MERCADO NORTE-AMERICANO DE ETANOL

O presidente da Petrobras Biocombustíveis, Alan Kardec, afirmou hoje (17/09), na Rio Oil & Gas, que a estatal brasileira poderá se associar a uma empresa norte-americana para produzir álcool e, desta forma, ter facilidade de acesso ao mercado daquele país, hoje altamente subsidiado.
Alan Kardec, não quis adiantar o nome da companhia petrolífera com a qual a estatal vem negociando.
A Petrobras Biocombustível tem como meta ser líder na produção nacional de biodiesel e atingir, em 2012, a produção de 938 milhões de litros de biodiesel.



FONTE: Agência Brasil

SHELL ANUNCIA 6 ACORDOS PARA PESQUISAS COM BIOCOMBUSTÍVEIS

A Shell anunciou nesta quarta-feira,(17/09) durante a conferência Rio Oil & Gas, que fechou seis novos acordos com institutos de pesquisa em vários países para avançar nos estudos sobre biocombustíveis de nova geração.
Entre as instituições escolhidas pela petroleira anglo-holandesa está a brasileira Unicamp, disse Graem Sweeney, vice-presidente-executivo da empresa e responsável pela área de inovação.
"Precisamos fazer parcerias no mundo todo para ganhar mais experiência nos nossos projetos", afirmou Sweeney durante palestra na conferência, que reúne centenas de representantes do setor de petróleo e também de biocombustíveis.
Além da Unicamp, foram fechados acordos com o norte-americano MIT (Massachusetts Institute of Technology), duas instituições de pesquisa chinesas e outras duas no Reino Unido, entre elas a Universidade de Manchester.
Em 2007, a Shell decidiu quadruplicar os investimentos na área de biocombustíveis.
Até a primeira metade da década, a Shell havia investido cerca de 1 bilhão de dólares em energia renovável, mas com foco principal em fontes eólica e solar.
"Precisamos de inovação para reduzir os custos e ganharmos escala", afirmou Sweeney.
Em um período de cinco a dez anos, a Shell espera obter resultados com os chamados biocombustíveis de segunda geração, que não utilizarão alimentos como principais matérias-primas, ao contrário da maioria dos combustíveis renováveis de hoje.
O foco é gerar combustível limpo com restos vegetais.

(Reportagem de Roberto Samora)

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

CIENTISTAS MODIFICAM BACTÉRIA PARA FAZER ETANOL A PARTIR DE QUALQUER PLANTA

Cientistas americanos continuam na corrida para desenvolver uma forma de produzir etanol que seja competitiva. Sua última criação é uma bactéria, capaz de comer celulose e excretar etanol, com alta produtividade.
O microrganismo é uma versão "adaptada" da bactéria Thermoanaerobacterium saccharolyticum. Trata-se de uma criatura termofílica (ou seja, que gosta de altas temperaturas) e anaeróbica (ou seja, que não usa oxigênio). Os cientistas, liderados por Joe Shaw e Lee Lynd, do Dartmouth College, nos EUA, modificaram geneticamente o bichinho (rebatizado de ALK2) para que ele produzisse mais e melhor o etanol. Deu certo: além do alto rendimento, acabou que o etanol foi praticamente o único produto gerado pela bactéria.
Os resultados foram publicados na última edição da "PNAS", revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, e trazem novo alento à busca dos americanos de uma forma mais eficiente de produzir etanol. Hoje, a única forma viável nos EUA é com a fermentação de milho. Ocorre que o rendimento é baixo, e o desvio da produção de milho para a geração de combustível agrava a crise dos alimentos. Naquele país, a forma mais eficiente de produzir etanol, a partir da cana-de-açúcar, é inviável -- o clima não é propício a essa cultura. Daí a expectativa de obter um meio de produção que consiga lidar com a celulose diretamente. Trata-se de um açucar complexo que as plantas usam para fortalecer sua estrutura. Caso uma bactéria possa processá-la, praticamente qualquer tipo de planta poderia ser usado para produzir etanol. Ainda assim, os cientistas alertam que pode levar anos até que o organismo possa ser aplicado com sucesso na produção de etanol em larga escala a partir de celulose. "Independentemente das capacidades notáveis da linhagem ALK2, mais trabalho precisa ser feito antes que o organismo seja utilizável para aplicação industrial", escreveram os cientistas.


FONTE: G1

domingo, 14 de setembro de 2008

DINAMARCA TEM INTERESSE NO ETANOL BRASILEIRO

A ministra de Clima e Energia da Dinamarca, Connie Hedegaard elogiou o etanol do Brasil e revelou que empresas dinamarquesas e brasileiras estão desenvolvendo etanol de segunda geração, a partir do bagaço da cana, mais eficiente e ainda menos poluente. Segundo ela, a demanda da União Européia por este combustível vai aumentar nos próximos anos.



FONTE: Jornal Nacional

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

CONSUMO DE ETANOL NO BRASIL DEVE CRESCER MAIS DE 50% ATÉ 2011

Um estudo divulgado hoje (04/09/08) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que o consumo de etanol no BRASIL aumente 50,46% até 2011, em relação ao ano passado. De acordo com o levantamento intitulado O etanol como um novo combustível universal, a demanda interna de álcool deve saltar dos 16,47 bilhões de litros consumidos em 2007 para 24,7 bilhões de litros em 2011.
Grande parte do etanol deve ser utilizada como combustível da frota brasileira de veículos flex. Dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgados também hoje, apontam que os automóveis bicombustíveis já representam 88% do total de automóveis vendidos em agosto. Segundo a Anfavea, desde março já foram comercializados 6,2 milhões de carros flex no país.
O estudo da Conab estima também que as exportações de etanol cresçam ainda mais nos próximos quatro anos: 72,85%. No ano passado, foram exportados 3,53 bilhões de litros. Em 2011, o volume de etanol enviado ao exterior deve chegar a 6,10 bilhões de litros.
Projeções para a safra 2008 feitas pela Conab registram que a produção de etanol deve consumir a maior parcela da do total da cana-de-açúcar colhida no país. Segundo a companhia, dos 710,28 milhões de toneladas de cana que serão colhidas neste ano, 317,82 milhões de toneladas serão destinadas à produção de álcool, ou seja, 44,74%.
Essa quantidade é 17,29% maior do que a utilizada no ano passado. Desse total, 63,76% servirá para a produção de álcool hidratado, que é vendido nos postos como combustível, e o restante, para a produção de álcool anidro, que pode ser misturado à gasolina.



FONTE: Agência Brasil

terça-feira, 2 de setembro de 2008

BRASIL CAPACITA ESTRANGEIROS PARA PRODUZIR E USAR ETANOL

O Ministério da Agricultura promove até sexta-feira (05-09), no Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal de São Carlos, em Araras (SP), a “1ª Semana do Etanol: compartilhando a experiência brasileira.
O objetivo do evento é capacitar 70 representantes e lideranças de países como Angola, Moçambique, Senegal, Índia, México, Paraguai, Colômbia e Honduras, na produção de etanol a partir da cana-de-açúcar. O projeto é realizado para cumprir os acordos de cooperação técnica assinados pelo governo brasileiro e diversos países.
O curso, com tradução simultânea para o espanhol e francês, tratará de assuntos como o cenário do etanol no contexto da energia mundial e brasileira, o potencial energético da cana-de-açúcar, a importância e as características do setor sucroalcooleiro no Brasil, a cadeia produtiva do etanol, distribuição e comercialização do etanol: transporte, estocagem, abastecimento e exportação.





FONTE: Agência Brasil

A AGÊNCIA NACIONAL DE PETRÓLEO (ANP) DIZ QUE ETANOL É MAIS COMPETITIVO QUE A GASOLINA

Os preços do ETANOL nos postos do país continuam competitivos em relação à gasolina em 14 estados brasileiros, segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP).
Os estados em que os preços do combustível renovável estão mais competitivos para o consumidor são: Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Tocantins e Mato Grosso do Sul. Nestes estados, a relação entre os preços médios do etanol nos postos em relação à gasolina varia entre 46,5% e 63%. Até uma proporção de 70%, os preços do etanol são mais competitivos que os da gasolina, de acordo com o mercado.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

A PRODUÇÃO DE ETANOL SUBIRÁ 80% EM SEIS ANOS

A capacidade de produção de etanol subirá 80% nos próximos seis anos, segundo documento divulgado pelo Palácio do Planalto no dia (28 de agosto)
Em 2008/2009, a produção, ainda segundo o governo, atingirá a marca de 26,5 bilhões de litros, volume que saltará para 30,7 bilhões em 2009/2010, para 35 bilhões de litros em 2010/2011, para 38,5 bilhões em 2011/2012, para 42 bilhões de litros em 2012/2013, para 46 bilhões de litros em 2013/2014 e, finalmente, para 49 bilhões em 2014/2015.

EMPRESA COREANA INVESTE NA PRODUÇÃO DE ETANOL NA BAHIA

A empresa coreana Celltrion informou que vai investir R$ 540 milhões em uma usina de etanol no município de Barra, na Bahia.
O protocolo de intenções entre a companhia e o governo do Estado já foi assinado ( no dia 26 de agosto) e prevê a geração de 2 mil empregos na região.
O projeto da Celltrion é produzir 1,3 bilhão de litros de etanol. A usina deverá entrar em operação em 2011.

BRASIL E EUA VÃO MANTER LIDERANÇA NA PRODUÇÃO DE ETANOL

Brasil e os EUA continuarão a liderar a produção mundial de etanol em 2015, de acordo com um estudo sobre o setor de autoria do economista Fábio Silveira.
Os EUA deverão ocupar a liderança, produzindo 56 bilhões de litros anuais do combustível, seguidos pelos 50 bilhões de litros do Brasil. A expansão americana seria sustentada essencialmente por incentivos fiscais, uma vez que seu custo de produção seria “pouco competitivo”.
Já a produção brasileira seria aumentada em decorrência de vantagens comparativas como condições climáticas favoráveis, domínio da tecnologia agrícola e disponibilidade de áreas para plantio.





FONTE: G1 Economia e Negócio