quarta-feira, 22 de julho de 2009

CURITIBA SERÁ A PRIMEIRA CIDADE BRASILEIRA A TER ÔNIBUS URBANO MOVIDOS 100% COM BIOCOMBUSTÍVEL


Curitiba será a primeira cidade brasileira a ter ônibus urbanos rodando integralmente com biocombustível. A experiência, inédita no país, começará em agosto com seis dos 18 ônibus da Linha Verde.
O combustível verde – B100 - que será usado é feito à base de soja e permite redução de até 50% na emissão de poluentes em relação ao diesel tradicional.
O projeto foi desenvolvido pelos técnicos da Urbs, Urbanização de Curitiba S/A em parceria com empresas fabricantes de motores e chassis, empresas operadoras do sistema de transporte e institutos de pesquisa, tecnologia e produtores e distribuidores de biocombustível.
Experiências com uso de biocombustível vêm sendo feitas em Curitiba há mais de 20 anos com uso de diesel misturado a biocombustível em 20% e 50%, os chamados B20 e B50. Pela primeira vez será usado o B100.
A implantação do projeto piloto em Curitiba foi garantida nesta quarta-feira (22) com assinatura do Acordo de Cooperação para Pesquisa Técnica de Uso do Biocombustível em Ônibus Urbanos por representantes de todas as instituições envolvidas.
Este termo é resultado de um longo trabalho desenvolvido pela Urbs, pela administração municipal e importantes parceiros que tornaram este projeto possível.
Experimentos vêm sendo feitos desde os anos 1990, tornando Curitiba referência na busca de combustíveis alternativos que reduzam a emissão de poluentes.



FONTE: Urbs

domingo, 19 de julho de 2009

BRASIL É PIONEIRO NO USO DE ETANOL COMO COMBUSTÍVEL

O Brasil iniciou a utilização do etanol em automóveis na década de 1920, mas a tecnologia só foi ganhar impulso na década de 1970 quando os militares criaram o proÁlcool.
O proÁlcool foi o programa federal de estímulo a produção e uso do etanol, criado como resposta à crise mundial do petróleo, em 1975.
Em 1986 mais de 90% dos carros de passeio produzidos no país eram movidos a álcool. Como o preço do petróleo caiu e o do açúcar subiu, a produção se desequilibrou, e o país, com uma extensa frota a álcool, enfrentou desabastecimento do combustível.
Durante os anos 90, o índice de carros a álcool saindo das fábricas caiu para cerca de 1%, e a demanda por etanol no país caiu.
Entretanto, desde 2003, com o advento do carro flex fuel que pode circular com qualquer mistura de álcool e gasolina , o mercado de etanol viu seu espaço crescer muito.
Hoje, três décadas depois, a tecnologia evoluiu com a criação dos motores bicombustíveis que já representam 88% das vendas de automóveis no país.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

VANTAGEM ENCHER O TANQUE COM ETANOL

O preço do álcool combustível (etanol) está competitivo no tanque dos carros flex fuel em 20 estados brasileiros, de acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP). A vantagem é calculada considerando que a potência energética do motor a álcool é de 70% dos motores à gasolina.
Segundo o levantamento, os sete Estados onde a vantagem do álcool combustível é mais significativa são: Mato Grosso (preço do etanol é 43,63% do preço da gasolina), São Paulo (49,32%), Paraná (54,43%), Goiás (57,96%), Pernambuco (61,15%), Tocantins (61,93%) e Maranhão (62,34%). O levantamento apontou ainda que os preços médios do álcool hidratado recuaram nos postos de 16 Estados brasileiros e no Distrito Federal, em comparação com a semana anterior.
As maiores quedas foram registradas em Mato Grosso (-2,17%), Paraíba (-1,43%), Piauí (-1,34%) e no Paraná (-1,33%). Mesmo com o aumento de 7,8% nos preços do álcool hidratado nas usinas na semana passada, os valores médios nos postos paulistas recuaram 0,08%. Maior produtor e consumidor de etanol do País, São Paulo segue também com o álcool mais barato, cotado nos postos a R$ 1,157, em média. Já entre as maiores altas estão Mato Grosso do sul, com 4,4%, Rio Grande do Norte (3,5%) e Ceará (3,22%).



FONTE: Agência Estado

sexta-feira, 3 de julho de 2009

ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO, EXTRAIDO DO BAGAÇO DA CANA

De acordo com os pesquisadores, o Brasil estará produzindo até 2020, 17 bilhões de litros de etanol de segunda geração, extraido do bagaço da cana, o que corresponde a 50% das nossas exportações de etanol de primeira geração, que é o álcool produzido a partir da cana.
O que vai definir o sucesso do etanol de segunda geração é o custo. o produto tem que ser eficiente e competitivo. Hoje, a produção de etanol de segunda geração se dá apena em pequena escala, mas o objetivo é lançar até 2010 a produção em escala comercial. Até 2012 o Brasil terá tecnologia suficiente para produzir em escala comercial o etanol de segunda geração.
É possível obter até 50% mais álcool por hectare de cana. Hoje, um hectare de cana rende em média 85 litros de etanol. Com o processamento do bagaço de cana o rendimento pode saltar para quase 130 litros.
O ganho de produtividade também dá ao Brasil mais dois selos: de sustentabilidade social e ambiental. Social porque, produzindo mais na mesma área, a cana não rouba área de alimentos. Ambiental porque não aumenta as emissões de gases do efeito estufa, pois não é necessário desmatar florestas para ampliar a produção. São condições importantes para a abertura de novos mercados, considerando que o Brasil tem sido fortemente cobrado pela comunidade internacional. Em 2008, o etanol brasileiro de cana chegou a ser apontado como um dos maiores vilões do aquecimento global e da inflação dos alimentos. Hoje, é visto como parte da solução.