sábado, 30 de maio de 2009

PETROBRAS SE PREPARA PARA UM MUNDO SEM PETRÓLEO

A Petrobras pretende ser um participante global na área de biocombustíveis, na qual investirá US$ 3,3 bilhões entre 2009 e 2013, disse o diretor da Petrobras Biocombustíveis, Ricardo Castello Branco. Ele explicou que 80% desses investimentos estarão voltados para o álcool combustível (etanol).
Castello Branco afirmou que a Petrobras se prepara para "um mundo sem petróleo" e o objetivo da empresa é figurar entre os cinco maiores produtores de biocombustíveis do mundo até o fim de 2020. Ele adiantou que a Petrobras está "em discussões" para a produção de biodiesel na África e lembrou que a empresa já tem negócios em desenvolvimento, na área de etanol, em alguns países da América Latina. "A estratégia da Petrobras é ser um player global, participando de forma relevante no mercado mundial de biodiesel e etanol", Segundo o diretor Ricardo Castello branco, o etanol no Brasil tem preço competitivo em relação ao barril equivalente de petróleo cotado em torno de US$ 40, mas no caso do biodiesel "a sociedade vai ter de pagar mais caro se quiser essa alternativa e o Brasil está disposto a isso". Ainda de acordo com Castello Branco, alguns pontos-chave para a Petrobras, no que diz respeito aos biocombustíveis, são o desenvolvimento da agricultura familiar de forma sustentável e com retorno econômico e evitar a competição com a produção de alimentos.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

SAFRA DE CANA NO BRASIL 2009/2010 PODE CHEGAR 633,7 MILHÕES TONELADAS

A produção de cana-de-açúcar para uso industrial no Brasil na safra 2009/10 deverá ficar no intervalo entre 622 e 633,7 milhões de toneladas, ante produção em 2008/09 de 572,6 milhões de toneladas, informou a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) nesta quinta-feira.

Os principais fatores para o crescimento, segundo o governo, foram o aumento da área de cultivo, que cresceu 9,9 por cento no país, e o volume de cana que ficou nos campos sem ser processado no ano passado, de aproximadamente 28 milhões de toneladas.

Em sua primeira estimativa para a nova safra brasileira de cana, a estatal informou que a produção total de açúcar deverá ficar entre 36,4 e 37,9 milhões de toneladas, contra 31,6 milhões de toneladas na safra anterior.

Já a produção total de álcool em 2009/10 foi estimada no intervalo entre 27,8 e 28,6 bilhões de litros, ante 26,7 bilhões produzidos em 2008/09.

Para o centro-sul, região que concentra cerca de 90 por cento da produção sucroalcooleira do país, a Conab projetou a safra de cana em 09/10 entre 557,7 e 569 milhões de toneladas, ante 506,7 milhões no ano anterior.

A produção de álcool do centro-sul foi estimada em 25,6-26,4 bilhões de litros, contra 24,3 bilhões em 2008/09, enquanto a de açúcar foi projetada entre 31,8 e 33,1 milhões de toneladas, ante 27,1 milhões no ano passado.

Apesar do aumento do volume total, que pode chegar a 10 por cento no Brasil, a Conab informou que a crise econômica afetou o setor e fez com que ocorresse menor investimento nos canaviais.

"A renovação dos canaviais envelhecidos e os tratos culturais convencionais dos canaviais jovens na época adequada como também a manutenção do parque industrial no período da entressafra foram colocados em segundo plano, sendo antecedidos por despesas consideradas mais urgentes como os salários, a cana de fornecedores, dívidas bancárias e tributos", informou a estatal no relatório.

"A falta de tratos adequados da cana, no período correto, além de afetar seu crescimento vegetativo pode comprometer a resistência da planta e favorecer o aparecimento de doenças oportunistas e, também, tornar os canaviais mais sensíveis a eventuais condições adversas do clima", acrescentou.

Segundo o relatório, o crescimento da produção ocorreu em praticamente todos os Estados no centro-sul, com destaque para Goiás (47,3 por cento), Mato Grosso do Sul (28,7 por cento), Paraná (20,2 por cento) e Minas Gerais (14,9 por cento de aumento).

"Esse resultado deve-se à entrada nesta safra de 25 novas usinas no sistema produtivo".

A Conab informou que o aumento da produção de açúcar, relativamente maior que o de álcool, deve-se à melhor remuneração para o produto. Segundo o levantamento, a quantidade de cana destinada à fabricação de açúcar poderá crescer até 17 por cento, enquanto para o etanol o aumento é de até 7,7 por cento.

FONTE: G1

(Reportagem de Marcelo Teixeira, Edição de Camila Moreira)







domingo, 29 de março de 2009

ANP AUTORIZA POSTOS A UTILIZAR O TERMO ETANOL

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou hoje no Diário Oficial da União resolução que autoriza os postos revendedores de combustíveis a utilizar o termo "etanol" para identificar o álcool etílico combustível vendido no mercado brasileiro.

A iniciativa da ANP padroniza a nomenclatura brasileira à utilizada no mercado internacional para designar os biocombustíveis, ajudando a promover o álcool combustível no exterior e o deixando mais próximo de tornar-se uma commodity (produto básico negociado em bolsas de mercadorias internacionais).

A partir de agora, constará em todos os novos atos normativos da ANP relativos ao tema, em lugar de "álcool etílico combustível", a expressão "álcool etílico combustível ou etanol combustível", tanto no caso do álcool anidro (que é misturado à gasolina) quanto no do hidratado (usado diretamente no tanque).

Com a publicação da resolução da ANP, os postos de gasolina podem optar pela utilização do termo "etanol" para identificar o produto nas bombas abastecedoras. No entanto, a nomenclatura "álcool etílico combustível" deverá ser mantida em todos os documentos fiscais.



Fonte- g1


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

CRISE FINANCEIRA SUSPENDE INVESTIMENTOS DE ETANOL NO BRASIL

Empresas estatais indianas suspenderam planos para investir em projetos de etanol no Brasil em virtude da atual desaceleração econômica, afirmou o ministro do Petróleo, Murli Deora, segundo reportagem publicada no site da agência de notícias Indo Asian News Service. De acordo com a reportagem, as empresas Indian Oil Corp, Bharat Petroleum Corp e Hindustan Petroleum Corp. haviam anteriormente explorado a possibilidade de adquirir lavouras de cana-de-açúcar e de estabelecer usinas de etanol no Brasil.

Os projetos eram praticáveis e estrategicamente importantes para a indústria de petróleo da Índia, mas a crise financeira arruinou os planos de investimento. "Em vista da desaceleração econômica, essas empresas não estão mais considerando nenhum investimento no Brasil para estabelecer projetos no setor de etanol. Além disso, elas também não estão procurando importações de etanol do Brasil.