sábado, 28 de agosto de 2010

A PETROBRAS VAI PRODUZIR MAIS ETANOL SEM QUE SEJA NECESSÁRIO PLANTAR MAIS CANA-DE-AÇÚCAR


A Petrobras divulgou nesta terça-feira (24/08/2010) ter assinado contrato com a KL Energy Corporation (KLE), empresa americana que fabrica produtos energéticos à base de celulose, para produção do etanol celulósico. O combustível será feito com bagaço de cana, uma alternativa para tornar mais sustentável a produção do etanol.
Segundo Miguel Rossetto, presidente da Petrobras Biocombustível, "a Petrobras vê o etanol celulósico como uma tecnologia promissora para aumentar a produção de etanol em cerca de 40% sem aumentar a área plantada, além de melhorar a sustentabilidade de suas usinas".
De acordo com o contrato, a Petrobras investirá US$ 11 milhões para adaptar as instalações da unidade de demonstração da KLE, localizada no estado de Wyoming, nos Estados Unidos, de forma que a indústria possa utilizar o bagaço como matéria-prima. O processo trará vantagens para o meio ambiente, uma vez que será possível produzir mais etanol sem que seja necessário plantar mais cana-de-açúcar.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

EUA E BRASIL JUNTOS PELO ETANOL

O embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, defende parcerias entre EUA e o Brasil em favor do etanol.
"O biocombustível é a alternativa do futuro e devemos investir juntos, por exemplo, na tecnologia do etanol de segunda geração", disse ele, durante rápida entrevista na tarde desta quarta-feira, após visitar a Usina Santa Adélia, em Jaboticabal.
Os EUA apostam no etanol de segunda geração, que prevê a produção do combustível feito a partir de resíduos de biomassa.
Até o momento, no entanto, a oferta desse produto é pequena diante o possível crescimento da demanda por biocombustíveis no mercado americano, que dá sinais de rápida recuperação após a crise de 2008.
Para atender a essa demanda crescente, os Estados Unidos terão de buscar estratégias para garantir o suprimento. Uma delas é aumentar a produção local, hoje praticamente feita a partir do milho.
"Com as exigências legais internas cada vez mais fortes, será difícil aumentar o etanol feito de milho", diz Ciro Porto, secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

ETANOL ESTÁVEL, SEM GRANDES OSCILAÇÕES NOS PREÇOS

Nos próximos 12 meses, dificilmente os brasileiros perceberão grandes oscilações nos preços do litro do etanol, como verificaram no ano passado. A estabilidade da economia e as condições favoráveis de tempo devem garantir a competitividade do combustível.
 As considerações são do diretor técnico da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), Antonio de Padua Rodrigues. “Com o mercado mais estável, dá para garantir preços mais estáveis”,  “O consumidor não vai ter uma volatilidade como ocorreu no ano passado”.
Em 2009, os preços do etanol dispararam, por conta de fatores econômicos e climáticos. Esse cenário, para Rodrigues, não deve se repetir no médio prazo, o que garante bons preços na bomba. “O consumidor não vai encontrar o combustível nem tão caro nem tão barato”.
De acordo com dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), somente neste mês, o preço do álcool caiu 7,59%, frente ao verificado em maio.
Para o diretor da Unica, se não houver uma redução de tributos, o etanol pode perder o atrativo para os consumidores. “O etanol tem que ficar competitivo tanto para os consumidores como para os produtores. O mercado tem que encontrar esse equilíbrio.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

BRASIL PODE DIMINUIR AS EMISSÕES DE GASES ESTUFA EM ATÉ 37%


O Brasil pode diminuir as emissões de gases de efeito estufa em até 37%, entre 2010 e 2030, sem comprometer o crescimento econômico e a geração de empregos, aponta relatório do Banco Mundial divulgado no dia 17/06/2010.  De acordo com a entidade, a redução equivaleria à retirada de circulação de todos os carros do mundo por três anos. O relatório também destaca o sucesso do etanol brasileiro que, segundo o Banco Mundial, "oferece uma oportunidade para reduzir as emissões globais através do aumento das exportações do produto". O estudo aponta que o etanol produzido no Brasil é superior a alternativas de outros países. Com isso, o Brasil mostra ao mundo exterior que o crescimento do etanol pode ser feito sem aumentar o desmatamento.