sábado, 30 de outubro de 2010

TOYOTA UTILIZARÁ ETANOL BRASILEIRO

A Petrobras assinou  contrato para fornecimento de etanol hidratado por dez anos para Toyota Tsusho Corporation (TTC). O fornecimento será de 143 mil metros cúbicos por ano e o contrato tem valor estimado em torno de US$ 820 milhões. Em nota, a Petrobras disse que esse é o primeiro contrato de fornecimento de longo prazo de etanol assinado pela companhia.
A Toyota utilizará o etanol brasileiro como matéria-prima em um projeto de alcoolquímica para a produção de Bio-PET que está construindo em Taiwan, em parceria com um sócio local.

domingo, 26 de setembro de 2010

CONGRESSO AMERICANO DEFINE SE RENOVA OU NÃO TARIFA DE IMPORTAÇAO DO ETANOL BRASILEIRO

O futuro do etanol brasileiro no mercado americano entrou numa fase decisiva. Pelas contas da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), que representa os produtores brasileiros, o Congresso americano tem cerca de sete semanas para definir se renova ou não a tarifa de importação do combustível e o subsídio dado ao etanol produzido a partir do milho.
Ambos terminam em 31 dezembro e podem determinar a expansão dos negócios no mercado brasileiro. Em caso positivo, a decisão representaria a exportação de 5 bilhões a 15 bilhões de litros de etanol para os Estados Unidos até 2020.
Há movimentos fortes tanto para a renovação como para a eliminação das tarifas de importação (de US$ 0,54 por galão) e subsídios (de US$ 0,45 a cada galão de etanol de milho adicionado à gasolina). Um dos projetos em circulação prevê a extensão da subvenção por cinco anos. Outras cinco propostas defendem a eliminação dos instrumentos. Nos últimos meses, esse último grupo ganhou um aliado de peso: o presidente Barack Obama, que defende o uso do combustível limpo.
O etanol brasileiro  tive uma vitória importante nos EUA.   Ele foi  enquadrado como biocombustível avançado na redução de emissões de gases.

sábado, 28 de agosto de 2010

A PETROBRAS VAI PRODUZIR MAIS ETANOL SEM QUE SEJA NECESSÁRIO PLANTAR MAIS CANA-DE-AÇÚCAR


A Petrobras divulgou nesta terça-feira (24/08/2010) ter assinado contrato com a KL Energy Corporation (KLE), empresa americana que fabrica produtos energéticos à base de celulose, para produção do etanol celulósico. O combustível será feito com bagaço de cana, uma alternativa para tornar mais sustentável a produção do etanol.
Segundo Miguel Rossetto, presidente da Petrobras Biocombustível, "a Petrobras vê o etanol celulósico como uma tecnologia promissora para aumentar a produção de etanol em cerca de 40% sem aumentar a área plantada, além de melhorar a sustentabilidade de suas usinas".
De acordo com o contrato, a Petrobras investirá US$ 11 milhões para adaptar as instalações da unidade de demonstração da KLE, localizada no estado de Wyoming, nos Estados Unidos, de forma que a indústria possa utilizar o bagaço como matéria-prima. O processo trará vantagens para o meio ambiente, uma vez que será possível produzir mais etanol sem que seja necessário plantar mais cana-de-açúcar.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

EUA E BRASIL JUNTOS PELO ETANOL

O embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, defende parcerias entre EUA e o Brasil em favor do etanol.
"O biocombustível é a alternativa do futuro e devemos investir juntos, por exemplo, na tecnologia do etanol de segunda geração", disse ele, durante rápida entrevista na tarde desta quarta-feira, após visitar a Usina Santa Adélia, em Jaboticabal.
Os EUA apostam no etanol de segunda geração, que prevê a produção do combustível feito a partir de resíduos de biomassa.
Até o momento, no entanto, a oferta desse produto é pequena diante o possível crescimento da demanda por biocombustíveis no mercado americano, que dá sinais de rápida recuperação após a crise de 2008.
Para atender a essa demanda crescente, os Estados Unidos terão de buscar estratégias para garantir o suprimento. Uma delas é aumentar a produção local, hoje praticamente feita a partir do milho.
"Com as exigências legais internas cada vez mais fortes, será difícil aumentar o etanol feito de milho", diz Ciro Porto, secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura.