quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

EUA CONTINUA COM SOBRETAXA AO ETANOL BRASILEIRO


O Senado americano aprovou no dia 15/12/2010 a extensão por mais um ano da tarifa de importação imposta ao etanol, de 54 centavos de dólar por galão (equivalente a 3,78 litros), e também do subsídio de 45 centavos de dólar por galão ao etanol misturado à gasolina.
As medidas, que ainda precisam ser votadas na Câmara dos Representantes, têm impacto direto sobre os produtores brasileiros de etanol à base de cana-de-açúcar, submetidos à sobretaxa ao exportar o produto para os Estados Unidos, onde a maior parte do etanol é produzido a partir do milho.
Apesar de os exportadores brasileiros também estarem incluídos no subsídio de 45 centavos de dólar para acrescentar etanol à gasolina, esse benefício é perdido com a tarifa de importação. Descontado o valor do subsídio, os exportadores ainda pagam uma taxa de nove centavos de dólar por galão para vender etanol aos Estados Unidos.
O representante da União da Indústria de Cana-de-Açúcar do Brasil (Unica) em Washington, Joel Velasco, disse estar desapontado com o resultado da votação.

sábado, 30 de outubro de 2010

TOYOTA UTILIZARÁ ETANOL BRASILEIRO

A Petrobras assinou  contrato para fornecimento de etanol hidratado por dez anos para Toyota Tsusho Corporation (TTC). O fornecimento será de 143 mil metros cúbicos por ano e o contrato tem valor estimado em torno de US$ 820 milhões. Em nota, a Petrobras disse que esse é o primeiro contrato de fornecimento de longo prazo de etanol assinado pela companhia.
A Toyota utilizará o etanol brasileiro como matéria-prima em um projeto de alcoolquímica para a produção de Bio-PET que está construindo em Taiwan, em parceria com um sócio local.

domingo, 26 de setembro de 2010

CONGRESSO AMERICANO DEFINE SE RENOVA OU NÃO TARIFA DE IMPORTAÇAO DO ETANOL BRASILEIRO

O futuro do etanol brasileiro no mercado americano entrou numa fase decisiva. Pelas contas da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), que representa os produtores brasileiros, o Congresso americano tem cerca de sete semanas para definir se renova ou não a tarifa de importação do combustível e o subsídio dado ao etanol produzido a partir do milho.
Ambos terminam em 31 dezembro e podem determinar a expansão dos negócios no mercado brasileiro. Em caso positivo, a decisão representaria a exportação de 5 bilhões a 15 bilhões de litros de etanol para os Estados Unidos até 2020.
Há movimentos fortes tanto para a renovação como para a eliminação das tarifas de importação (de US$ 0,54 por galão) e subsídios (de US$ 0,45 a cada galão de etanol de milho adicionado à gasolina). Um dos projetos em circulação prevê a extensão da subvenção por cinco anos. Outras cinco propostas defendem a eliminação dos instrumentos. Nos últimos meses, esse último grupo ganhou um aliado de peso: o presidente Barack Obama, que defende o uso do combustível limpo.
O etanol brasileiro  tive uma vitória importante nos EUA.   Ele foi  enquadrado como biocombustível avançado na redução de emissões de gases.

sábado, 28 de agosto de 2010

A PETROBRAS VAI PRODUZIR MAIS ETANOL SEM QUE SEJA NECESSÁRIO PLANTAR MAIS CANA-DE-AÇÚCAR


A Petrobras divulgou nesta terça-feira (24/08/2010) ter assinado contrato com a KL Energy Corporation (KLE), empresa americana que fabrica produtos energéticos à base de celulose, para produção do etanol celulósico. O combustível será feito com bagaço de cana, uma alternativa para tornar mais sustentável a produção do etanol.
Segundo Miguel Rossetto, presidente da Petrobras Biocombustível, "a Petrobras vê o etanol celulósico como uma tecnologia promissora para aumentar a produção de etanol em cerca de 40% sem aumentar a área plantada, além de melhorar a sustentabilidade de suas usinas".
De acordo com o contrato, a Petrobras investirá US$ 11 milhões para adaptar as instalações da unidade de demonstração da KLE, localizada no estado de Wyoming, nos Estados Unidos, de forma que a indústria possa utilizar o bagaço como matéria-prima. O processo trará vantagens para o meio ambiente, uma vez que será possível produzir mais etanol sem que seja necessário plantar mais cana-de-açúcar.