sábado, 19 de março de 2011

DILMA PEDE A OBAMA FIM DE BARREIRAS CONTRA ETANOL BRASILEIRO E OUTROS PRODUTOS


A presidente Dilma Rousseff aproveitou a visita do seu colega norte-americano, Barack Obama, ao Brasil para apontar sem rodeios contradições nas relações entre os dois países, especialmente entraves comerciais impostos a produtos brasileiros pelos Estados Unidos. E foi direta ao mencionar produtos brasileiros que enfrentam barreiras para entrar no mercado norte-americano.
"Para nós é fundamental que sejam rompidas as barreiras que se erguem contra nossos produtos, etanol, carne bovina, algodão, suco de laranja, e aço",  Para Dilma, não se deve esperar mais tempo por essas reformas.
O presidente do Conselho de Administração da Cosan, Rubens Ometto Silveira Mello,  também aproveitou o encontro com empresários norte-americanos em Brasília para se queixar da taxação imposta pelos Estados Unidos ao etanol brasileiro. "O etanol brasileiro é extremamente taxado".  Essa é uma equação que precisa ser enfrentada.  O etanol brasileiro paga, nos EUA, uma sobretaxa de 0,54 dólar por galão. A remoção da barreira, porém, dependeria de aprovação no Congresso norte-americano.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

EUA CONTINUA COM SOBRETAXA AO ETANOL BRASILEIRO


O Senado americano aprovou no dia 15/12/2010 a extensão por mais um ano da tarifa de importação imposta ao etanol, de 54 centavos de dólar por galão (equivalente a 3,78 litros), e também do subsídio de 45 centavos de dólar por galão ao etanol misturado à gasolina.
As medidas, que ainda precisam ser votadas na Câmara dos Representantes, têm impacto direto sobre os produtores brasileiros de etanol à base de cana-de-açúcar, submetidos à sobretaxa ao exportar o produto para os Estados Unidos, onde a maior parte do etanol é produzido a partir do milho.
Apesar de os exportadores brasileiros também estarem incluídos no subsídio de 45 centavos de dólar para acrescentar etanol à gasolina, esse benefício é perdido com a tarifa de importação. Descontado o valor do subsídio, os exportadores ainda pagam uma taxa de nove centavos de dólar por galão para vender etanol aos Estados Unidos.
O representante da União da Indústria de Cana-de-Açúcar do Brasil (Unica) em Washington, Joel Velasco, disse estar desapontado com o resultado da votação.

sábado, 30 de outubro de 2010

TOYOTA UTILIZARÁ ETANOL BRASILEIRO

A Petrobras assinou  contrato para fornecimento de etanol hidratado por dez anos para Toyota Tsusho Corporation (TTC). O fornecimento será de 143 mil metros cúbicos por ano e o contrato tem valor estimado em torno de US$ 820 milhões. Em nota, a Petrobras disse que esse é o primeiro contrato de fornecimento de longo prazo de etanol assinado pela companhia.
A Toyota utilizará o etanol brasileiro como matéria-prima em um projeto de alcoolquímica para a produção de Bio-PET que está construindo em Taiwan, em parceria com um sócio local.

domingo, 26 de setembro de 2010

CONGRESSO AMERICANO DEFINE SE RENOVA OU NÃO TARIFA DE IMPORTAÇAO DO ETANOL BRASILEIRO

O futuro do etanol brasileiro no mercado americano entrou numa fase decisiva. Pelas contas da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), que representa os produtores brasileiros, o Congresso americano tem cerca de sete semanas para definir se renova ou não a tarifa de importação do combustível e o subsídio dado ao etanol produzido a partir do milho.
Ambos terminam em 31 dezembro e podem determinar a expansão dos negócios no mercado brasileiro. Em caso positivo, a decisão representaria a exportação de 5 bilhões a 15 bilhões de litros de etanol para os Estados Unidos até 2020.
Há movimentos fortes tanto para a renovação como para a eliminação das tarifas de importação (de US$ 0,54 por galão) e subsídios (de US$ 0,45 a cada galão de etanol de milho adicionado à gasolina). Um dos projetos em circulação prevê a extensão da subvenção por cinco anos. Outras cinco propostas defendem a eliminação dos instrumentos. Nos últimos meses, esse último grupo ganhou um aliado de peso: o presidente Barack Obama, que defende o uso do combustível limpo.
O etanol brasileiro  tive uma vitória importante nos EUA.   Ele foi  enquadrado como biocombustível avançado na redução de emissões de gases.