terça-feira, 30 de dezembro de 2008

NO BRASIL ETANOL VENDE MAIS QUE CASOLINA

As vendas de álcool superaram definitivamente as de gasolina no País. De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), as distribuidoras venderam 15,815 bilhões de litros de etanol de janeiro a outubro de 2008 - cerca de 300 milhões de litros a mais do que as vendas de gasolina pura (sem considerar os 25% de álcool anidro misturados ao combustível antes de chegar aos postos).A tendência deve ter se mantido nos dois últimos meses do ano, em razão dos baixos preços do álcool mesmo na entressafra. O crescimento das vendas de etanol vem sendo sentido pelas distribuidoras desde o início do ano, mas só em outubro o combustível ultrapassou seu principal concorrente na média anual de vendas. O consumo de gasolina A (sem álcool) foi de 15,506 bilhões de litros de janeiro a outubro de 2008.

domingo, 14 de dezembro de 2008

ETANOL DE MANDIOCA

O Brasil já é mundialmente conhecido pela produção de etanol a partir da cana-de-açúcar. Agora, pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estudam uma nova fonte de produção de álcool combustível: a mandioca açucarada.

A mandioca açucarada pode substituir a cana-de-açúcar na produção do etanol.

A idéia é oferecer uma opção à cana, onde ela não pode ser cultivada, como em áreas da Amazônia e também onde o solo não favorece a plantação de cana-de-açúcar, a mandioca pode ser cultivada , onde o clima e o solo são favoráveis. A mandioca pode apresentar, inclusive, uma vantagem em relação à cana. Isso porque a mandioca possui açúcar em forma de glicose. Já o da cana é em forma de sacarose. “O processo de fermentação da cana-de-açúcar é um pouco mais demorado.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

PRODUÇÃO DE ETANOL BRASILEIRO PRECISA DE MAIS SEIS MILHÕES DE HECTARES AGRICULTÁVEIS

O Brasil para atender às demandas interna e externa de etanol em 2017, precisará incorporar mais seis milhões de hectares de áreas agricultáveis, para atingir os 64 bilhões de litros de etanol.
O Brasil possui 850 milhões de hectares, dos quais a aprodução de etanol ocupa hoje uma área de 3,5 milhões de hectares , utilizado para a produção de cana-de-açúcar.
A constatação é do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

ETANOL BRASILEIRO PATROCINADOR OFICIAL DA FÓRMULA INDY

O Governo brasileiro assinou um contrato de patrocínio com a Indy Racing League para abastecer com etanol os carros do campeonato mundial da categoria a partir de 2009
O presidente da Agência Brasileira de Promoção das Exportações (Apex), Alessandro Teixeira, e o chefe da Indy Racing League, Terry Angstadt, assinaram o convênio para o abastecimento dos veículos nas 18 provas da temporada 2009.
Além do papel do etanol brasileiro como patrocinador oficial da Fórmula Indy, o acordo estabelece uma série de eventos paralelos de promoção do álcool combustível do país sul-americano nas provas que serão disputadas em Canadá e Japão.
A Fórmula Indy consome 120 mil galões de combustível (454 mil litros) durante toda a temporada.
O acordo foi assinado durante a Primeira Exposição Internacional de Biocombustíveis realizada no Brasil.

O MUNDO VAI SE CURVAR AOS BIOCOMBUATÍVEIS

Ao fazer um balanço da 1ª Conferência Internacional de Biocombustíveis, realizada em São Paulo na última semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o mundo irá “se curvar” ao biocombustível e que isso seria apenas uma questão de tempo. Para ele, o encontro teve “êxito total e extraordinário” com a participação de cerca de 100 delegações, quase a metade representada por ministros.
Segundo Lula, há uma “quase unanimidade” de que o mundo precisa apostar em uma nova matriz energética. “Sabemos que o mundo precisa produzir mais biocombustível, que é preciso diminuir a emissão de gases de efeito estufa.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

CONFERÊNCIA NO BRASIL DISCUTE FUTURO DOS BIOCOMBUSTÍVEIS

Começou ontem (17/11/08) em São Paulo a 1ª Conferência Internacional de Biocombustíveis, organizada pelo Brasil. O encontro, que reúne chefes de Estado, autoridades públicas, comunidade científica e acadêmica, representantes da sociedade civil e de organizações não-governamentais.
O tema central dos debates é Biocombustíveis. A questão dos biocombustíveis continua gerando um interesse muito grande em todo o mundo. São mais ou menos 92 países participantes, 38 ministros e um total de 407 delegados participantes da 1ª Conferência Internacional sobre Biocombustíveis no Brasil. Até quarta-feira (19) outros temas serão discutidos, como segurança energética, produção e uso sustentáveis, agricultura, processamento industrial, comércio internacional, mudança do clima e futuro dos biocombustíveis.
O destaque brasileiro para essa Conferência é a tecnologia que permite que os veículos utilizem tanto gasolina quanto álcool.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

VENDAS DE ETANOL CRESCEM 15% EM OUTUBRO

A demanda por etanol no mercado interno continuou aquecida no mês passado, com vendas de 1,83 bilhão de litros em outubro, 15% acima do total para o mesmo mês do ano anterior, informou hoje a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica).
Quanto às exportações, o mercado dos Estados Unidos continua sendo o principal importador de etanol brasileiro. No acumulado da safra, as saídas de etanol para o mercado externo atingiram 3,4 bilhões de litros até o fim de outubro, contra 2 bilhões no mesmo período da safra anterior.

NORTE-AMERICANA ADM FECHA ACORDO COM GRUPO CABRERA PARA PRODUÇÃO DE ETANOL NO BRASIL

A Archer Daniels Midland (ADM), uma das maiores empresas de alimentos e de etanol dos EUA, fechou um acordo com grupo paulista Cabrera para a produção de etanol a partir de cana-de-açúcar no Brasil. Juntas, as duas empresas pretendem investir US$ 500 milhões nos próximos sete anos para a construção de duas usinas.
A primeira usina será construída no município de Limeira do Oeste, em Minas Gerais, com início das atividades previsto já para junho de 2009. A outra ficará em Goiás, na cidade de Jataí, operando a partir de 2010.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

OBAMA DEVE FACILITAR VENDAS DE ETANOL BRASILEIRO AOS ESTADOS UNIDOS


Até aqui tem havido certa dificuldade na exportação do etanol brasileiro para os Estados Unidos. Esperamos que a eleição do senador democrata Barack Obama para a Presidência dos Estados Unidos facilite os acordos de comercialização do etanol com aquele país, já que no governo de George W. Bush as negociações tem sido difíceis.
Com relação ao Brasil, Obama já elogiou o país pelo uso de etanol e disse que o país é um modelo a ser seguido pelos americanos na área energética.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

ANP DIZ QUE VENDA DE ETANOL NO PAÍS JÁ É MAIOR QUE A DE GASOLINA

As vendas de etanol continuam crescendo no Brasil e já superam as de gasolina no acumulado do ano até o fim de setembro. Balanço das vendas de combustíveis no País referente ao período, divulgado hoje pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), aponta que no acumulado do ano até setembro, a diferença entre as vendas de álcool e de gasolina no País já atinge 1,6%, com vantagem para o combustível derivado da cana-de-açúcar.
Segundo a ANP, foram comercializados nos primeiros nove meses de 2008 14,053 bilhões de litros de álcool ante 10,834 bilhões entre janeiro e setembro de 2007, o que representa um aumento de 29,7%. No mesmo período, as vendas de gasolina - descontado o volume de 25% do álcool anidro adicionado - atingiram 13,831 bilhões de litros, volume praticamente equivalente aos 13,435 bilhões de litros no mesmo período no ano passado.
Ainda de acordo com os dados da ANP, a diferença nas vendas dos dois combustíveis, que dava uma vantagem para o álcool (anidro e hidratado) de 4% sobre a gasolina em agosto, aumentou para 6% no mês de setembro. Sobre setembro de 2007, as vendas de gasolina tiveram uma ligeira queda, de 0,06%, enquanto a comercialização do álcool aumentou 27%.
Do total das vendas de álcool, a maior concentração continua sendo o Estado de São Paulo, com 663,375 milhões de litros comercializados no mês de setembro, quase a metade do total no País.
Nas vendas de diesel, o combustível mais comercializado do País, o crescimento foi de 9,2% no acumulado do ano até setembro, passando de 30,621 bilhões de litros em igual período de 2007 para 33,464 bilhões de litros entre janeiro e setembro deste ano.
Considerando todos os combustíveis, os dados da ANP apontam para uma venda de 78,498 bilhões de litros entre janeiro e setembro de 2008, sobre 71,62 bilhões de litros no mesmo período em 2007, equivalente a um crescimento de 9,6%.


FONTE: Agência Estado

sábado, 1 de novembro de 2008

DE 17 AO 21 NOVEMBRO SERÁ REALIZADA A CONFERÊNCIA SOBRE BIOCOMBUSTÍVEIS NO BRASIL

40 países já confirmaram o envio de delegações para a Conferência Internacional sobre Biocombustíveis de 17 ao 21 de novembro no Brasil na cidade de São Paulo.
A reunião foi uma iniciativa do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, para "se desmistificar" a crença que o etanol era "o carrasco do mundo.
Os participantes discutirão assuntos como biocombustíveis e segurança energética, o papel deste combustível como elemento sustentável e inovador e sua relação com a mudança climática, entre outros.
Entre 17 e 19 de novembro, se realizarão as discussões técnicas, enquanto nos dois últimos dias os chefes de delegação presentes elaborarão o documento que será entregue a seus respectivos Governos.
André Amado, que será o secretário-geral da Conferência, ressaltou que "os biocombustíveis são a fonte alternativa de energia 'mais limpa' do mundo" e que por essa razão "devemos discutir o etanol como uma nova alavanca para o desenvolvimento".
Acrescentou que o etanol "é a matriz energética mais barata que existe" e por isso seria uma alternativa para muitos países pobres.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

GOVERNO BRASILEIRO PENSA ENTRAR COM UM CONTENCIOSO CONTRA AS TARIFAS DE IMPORTAÇÃO DE ETANOL COBRADA PELOS EUA

O governo brasileiro está preparado para entrar com um contencioso na Organização Mundial de Comércio contra as tarifas de importação cobradas pelos Estados Unidos, de acordo com o embaixador Roberto Azevedo, representante permanente do Brasil junto à OMC. "O processo é viável e legítimo. Porém, a decisão de abrir um contencioso não cabe ao governo brasileiro, mas ao setor sucroalcooleiro".
O setor sucroalcooleiro do Brasil ainda analisa a possibilidade de iniciar um contencioso na OMC contra a tarifa de importação de etanol cobrada pelos Estados Unidos, de US$ 0,54 por galão.

Segundo Azevedo, o Brasil tem chances de ganhar a disputa, mas isto não significa que os Estados Unidos não possam usar outros mecanismos para continuar a impedir a importação direta do produto brasileiro.
Dificilmente haverá uma redução total do imposto norte-americano. "Talvez os Estados Unidos aceitem uma redução na tarifa porque, se houver uma redução total do imposto, os EUA terão que criar cotas de importação para que volumes expressivos de etanol não sejam importados".



FONTE: Estadão

domingo, 26 de outubro de 2008

CHINA NEGOCIA IMPORTAÇÃO DE ETANOL BRASILEIRO

- A União da Indústria de Cana de Açúcar e produtores de etanol brasileiros começaram movimentos preliminares para entrar no potencialmente grande mercado chinês de biocombustíveis, mas várias questões precisam ser resolvidas antes que projetos conjuntos possam ter início, afirmou hoje o presidente da Unica, Marcos Jank, que está em visita à China. "Estamos aqui na China para iniciar as discussões. Isso não ocorrerá em uma semana, isso pode acontecer em um ano", disse ele. Segundo ele, os problemas que precisam ser superados incluem as pesadas tarifas de importação da China e o fato de que a mistura de etanol e a distribuição no país são controladas por um grupo muito pequeno de empresas.
A China começou a introduzir uma mistura de 10% de etanol à gasolina em algumas partes do país. Mas a introdução da mistura em todo o país exigiria mais etanol do que a produção atual de 2 milhões de toneladas por ano.
Como a maior parte do etanol na China é produzida a partir de milho, uma decisão do governo para interromper a produção de etanol a partir de lavouras que servem para alimentação significa que o país precisa encontrar alternativas, e o Brasil pode oferecê-las, segundo Jank. O Brasil é o maior produtor mundial de cana e de etanol de cana.
Além de exportar etanol de cana do Brasil para a China, também há oportunidade para o desenvolvimento de projetos conjuntos entre empresas de petróleo chinesas e grupos brasileiros para a produção de cana no Brasil ou em outros países, para então embarcar etanol para a China.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

DECRETO REDUZ ALÍQUOTAS DE PIS, PASEP E CONFINS PARA IMPORTÃÇÃO DE BIODIESEL

O DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO do dia (22/10) traz a redução das alíquotas do PIS, Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para a importação e comercialização de biodiesel.
De acordo com o Decreto n.º 6.606, o coeficiente fica em 0,7357. Com isso as alíquotas do PIS, Pasep e da Cofins incidentes sobre a importação e receita bruta obtida com a venda de biodiesel no mercado interno ficam reduzidas, respectivamente, para R$ 31,75 e R$ 146,20.



FONTE: Agência Brasil

domingo, 19 de outubro de 2008

McCAIN PROMETE ELIMINAR TARIFA PARA ETANOL BRASILEIRO

O candidato republicano à Casa Branca, John McCain, disse na quarta-feira (15/10) que se eleito eliminará a tarifa de importação do etanol feito a partir da cana-de-açúcar e que cortará uma série de subsídios ao etanol norte-americano, feito a partir do milho.
"Eu eliminaria a tarifa de importação de etanol feito de cana-de-açúcar do Brasil", disse McCain no debate contra o rival Barack Obama.
McCain afirmou ainda que, diferentemente de Obama, ele se opõe aos subsídios ao etanol produzido no país porque eles provocam distorções no mercado e podem levar à inflação.
McCain acrescentou que o fim do subsídio à produção do etanol dos EUA traria como resultado "bilhões de dólares" em economia para os contribuintes americanos.
O presidente George W. Bush também se opõe à tarifa de 54 centavos por galão de etanol importado que o Congresso estendeu até 2010. A tarifa limitou as importações norte-americanas do etanol originário de países com amplos programas de biocombustíveis, como o Brasil, que produz 27,5 bilhões de litros anuais de etanol.

EMPRESAS JUNTAM-SE PARA DESENVOLVER ETANOL DE CELULOSE

Oito empresas brasileiras, incluindo grupos como Votorantim, Copersucar e Bunge, devem assinar na próxima semana contrato para criação de uma empresa de propósito específico (EPE) que atuará em pesquisas para o desenvolvimento de etanol de celulose. A informação é do diretor titular do Departamento de Agronegócio da Fiesp, Benedito da Silva Ferreira. A Fiesp atua como facilitadora na constituição da nova empresa, que contará também com a participação da Embrapa. "Será uma empresa privada, com a possibilidade, até mesmo, de lançar ações no mercado. afirmou Ferreira.

BRASIL VAI PRODUZIR DIESEL DE CANA - DE - AÇÚCAR

O mesmo caldo de cana que serve como matéria-prima para a produção de açúcar e álcool servirá em breve, também, para a produção de diesel. A nova tecnologia, desenvolvida pela empresa Amyris, da Califórnia, vai ser colocada em prática no interior paulista em 2010, em sociedade com a Votorantim Novos Negócios e a Usina Santa Elisa, de Sertãozinho. A meta é produzir 400 milhões de litros no primeiro ano e 1 bilhão de litros, em 2012.
O processo é muito parecido com o da produção de álcool combustível, que utiliza leveduras - um tipo de fungo microscópico - para fermentar os açúcares presentes na cana e secretar etanol. A diferença está no DNA da levedura, que foi geneticamente modificada para secretar diesel no lugar de álcool.
"Não é biodiesel. É diesel mesmo?, diz o biólogo Fernando Reinach, diretor-executivo da Votorantim Novos Negócios (VNN).
O diesel de cana-de-açúcar - além de ser livre de enxofre, o que reduz o impacto sobre a poluição urbana - é renovável em relação ao carbono que emite para a atmosfera, o que reduz o impacto sobre o aquecimento global. A exemplo do que já ocorre com o etanol, o gás carbônico que sai do escapamento é reabsorvido, via fotossíntese, pela nova cana que está brotando no campo. Quando a cana é colhida, o carbono é convertido novamente em combustível, reemitido, reabsorvido e assim por diante. ( As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

ESPECIALISTAS BRASILEIROS NO SETOR DOS BIOCOMBUSTÍVEIS AFIRMARAM QUE A CRISE FINANCEIRA GLOBAL NÃO AFETARÁ A PRODUÇÃO DOS BIOCOMBUSTÍVEIS

Para os especialistas no setor dos biocombustíveis, os efeitos da crise financeira serão mínimos no setor, não haverá nenhuma crise especifíca dos biocombustíveis, o máximo que pode acontecer é a falta de crédito e de financiamento.
Segundo Manoel Vicente Fernandes Bertone, secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a crise ajuda o setor a se renovar. "De certa forma, estamos tendo que pensar em novas posturas e alternativas, mas não há nenhum impacto imediato. Para Bertone, o etanol brasileiro continua apresentando competividade no mercado interno. "O preço está bom, comparado com a gasolina.

domingo, 12 de outubro de 2008

PETROBRAS E EMPRESA PORTUGUESA SE UNEM PARA PRODUZIR BIOCOMBUSTÍVEIS

A Petrobras e a portuquesa Galp Energia SGPS assinaram no dia (10/10), em Lisboa, um acordo de investimento para a formação de uma (empresa) a fim de desenvolver projetos conjuntos destinados à produção e comercialização de biocombustíveis.
Segundo nota divulgada pela estatal brasileira o acordo é resultado do desdobramento do Memorando de Entendimentos, assinado em 18 de maio do ano passado entre as duas empresas, para estudar a viabilidade de implementação conjunta de projetos para a produção, comercialização e distribuição de biodiesel nos mercados brasileiro, português e internacional.
Denominado simbolicamente como Projeto Belém, o convênio prevê a produção de 600 mil toneladas por ano de óleo vegetal no Brasil, destinado à produção de 500 mil toneladas por ano de biodiesel de 2ª Geração (Biodiesel 2G).



FONTE: Agência Brasil

terça-feira, 7 de outubro de 2008

FAO DEFENDE REVISÃO DOS SUBSÍDIOS AOS BIOCOMBUSTÍVEIS

A produção de biocombustíveis de produtos agrícolas, entre eles a cana-de-açúcar e o milho, mais que triplicou entre 2000 e 2007 e já responde por quase 2% do consumo mundial de combustíveis para o transporte.
“A demanda por suprimentos agrícolas para biocombustíveis líquidos [principalmente etanol e biodiesel] vai continuar crescendo na próxima década, aumentando a pressão sobre os preços dos alimentos. Os altos preços das commodities já tiveram impacto negativo nos países em desenvolvimento, que são muito dependentes das importações para suprir suas necessidades alimentares”.
Diante dos riscos da competição as políticas de estímulo e os subsídios aos biocombustíveis devem ser revistos urgentemente pelos países para preservar a segurança alimentar, proteger os pequenos agricultores da especulação dos mercado mundial de commodities e garantir sustentabilidade ambiental.
Só etanol brasileiro é citado pela FAO como uma exceção, em contraponto direto ao etanol norte-americano, à base de milho. “O etanol de cana brasileiro surge como um correspondente competitivo aos combustíveis fósseis, sem necessidade de subsídios.”

sábado, 4 de outubro de 2008

PETROBRAS ENTREGA PRIMEIRA PRODUÇÃO DE BIODIESEL

A Petrobras Biocombustível entregou no dia (03/10) a sua primeira produção comercial de biodiesel. O carregamento, com 44,78 mil litros de biodiesel, saiu da Usina de Candeias, na Bahia, a primeira de propriedade da estatal que foi construída no país.
A entrega faz parte da produção vendida nos leilões de biodiesel da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Ao todo, foram vendidos 8 milhões de litros de biodiesel.
A Usina de Candeias tem capacidade para produzir 57 milhões de litros de biodiesel por ano.
A Petrobras Biocombustível também conta com outra usina de biodiesel no município de Quixadá, no Ceará, e uma terceira usina, em Montes Claros (MG), que está em fase final de montagem.
A capacidade total de produção das três usinas será de 170 milhões de litros por ano.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

O PRESIDENTE AMERICANO GEORGE W. BUSH VEM AO BRASIL PARA PARTICIPAR DA CONFERÊNCIA SOBRE BIOCOMBUSTÍVEIS

Em novembro, o presidente americano, George W. Bush, fará sua última visita ao Brasil, para participar da conferência mundial sobre biocombustíveis convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Bush faz questão de aproveitar o evento para chamar atenção à aliança firmada entre Brasil e EUA, na promoção do etanol combustível.
A conferência deve reunir ministros de dezenas de países para discutir vantagens e desvantagens do uso do etanol e suas conseqüências para a produção de alimentos.
A conferência sobre biocombustíveis é a resposta de Lula às críticas internacionais contra o etanol. Ele espera tirar, do encontro, um consenso global em favor do desenvolvimento de tecnologias sustentáveis para o uso do etanol de cana-de-açúcar como combustível.



quarta-feira, 1 de outubro de 2008

MUDANÇAS NA TRIBUTAÇÃO DO ÁLCOOL NÃO AFETAM CONSUMIDOR

As mudanças na tributação do álcool combustível, que entrou em vigor hoje dia 1º de outubro, não terão reflexo sobre o preço cobrado na bomba, assegurou o coordenador de Contribuições Sociais da Receita Federal, João Hamilton Rech, ao detalhar a nova legislação que altera a cobrança e o recolhimento do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre o produto
Atualmente, tanto produtores como distribuidores pagam à Receita uma fatia sobre o que faturam com o combustível. Esse sistema, na prática, faz com que os tributos sejam cobrados diversas vezes ao longo da cadeia produtiva porque os insumos, como a cana-de-açúcar usada na usina, também paga imposto quando o álcool é distribuído.
Com o novo sistema, os distribuidores poderão deduzir o PIS/Cofins cobrados anteriormente sobre as matérias-primas. Os tributos incidirão apenas sobre o valor adicionado ao combustível na produção e na distribuição.
De acordo com a lei que mudou o regime, 60% da carga tributária ficaria com os distribuidores e 40%, com os usineiros e importadores. “A regulamentação da Receita procurou garantir essa proporção”, afirmou o coordenador.



FONTE: Agência Brasil

domingo, 28 de setembro de 2008

GOVERNO BRASILEIRO QUER SUBSTITUIÇÃO DE GASOLINA POR ÁLCOOL

O Plano de Mudança Climática do governo brasileiro prevê a substituição gradativa do uso da gasolina pelo álcool na frota de carros brasileiros, com crescimento de 11% ao ano na produção do etanol. O plano estima que a produção brasileira de álcool passará de 25,6 bilhões de litros neste ano para 53,2 bilhões de litros em 2017.
O governo continuará a aumentar a participação dos biocombustíveis na matriz de transportes brasileiro. Segundo o plano, a substituição da gasolina pelo etanol reduzirá o lançamento de aproximadamente 508 milhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera até 2017.
Já a troca de diesel por biodiesel evitará a emissão de 62 milhões de toneladas do mesmo gás nesse período.
Já a produção de biodiesel deve subir de 10,5 bilhões de litros para 14,3 bilhões de litros até 2017.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

ETANOL VAI CRIAR 12 MILHÕES DE EMPREGOS ATÉ 2030

O etanol deve criar 12 milhões de empregos no mundo até 2030, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). A entidade prevê uma consolidação do etanol no Brasil nos próximos anos. Os dados fazem parte de um relatório sobre o impacto das novas tecnologias ambientais para o emprego divulgado ontem (24/09) pela OIT. Energias renováveis, entre elas o etanol, vão gerar 20 milhões de empregos até 2030 no mundo.
O Brasil é o país com o maior número de trabalhadores no setor do etanol. Segundo a OIT, são 500 mil pessoas que dependem diretamente do produto. Nos Estados Unidos, são 312 mil e na China, 266 mil. Na Alemanha, o biodiesel gera 95 mil empregos e 10 mil na Espanha. Em 20 anos, o número de pessoas empregadas no setor será multiplicada por dez e o Brasil continuará sendo um dos líderes. A OIT quer garantir que os novos empregos respeitem direitos trabalhistas. Uma das preocupações é o uso de trabalho semi-escravo nos canaviais.



FONTE: Estadão

A CRISE FINANCEIRA INTERNACIONAL NÃO DEVE AFETAR O CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE ETANOL NO BRASIL

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, não acredita que a crise financeira internacional vá afetar o crescimento da produção de etanol no Brasil. Para ele, grande parte dos investimentos previstos até 2017 já está em construção, além do que o produto deverá continuar sendo atrativo para os investidores.
Não acredito em escassez (de álcool). A perspectiva de demanda é muito forte, já que o etanol continuará atrativo para o consumidor. Não acho que a crise internacional vá alterar essa expectativa de expansão", ressalta Tolmasquim.

BRASIL DEVE INVESTIR MAIS DE US$ 20 BILHÕES PARA SUSTENTAR DEMANDA DO ETANOL

A demanda brasileira por etanol deve subir 150% nos próximos dez anos, saltando dos 25,6 bilhões de litros estimados para este ano para 63,9 bilhões de litros em 2017, de acordo com dados divulgados no dia (24/09) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Para fazer frente a esse crescimento são esperados investimentos entre US$ 20 bilhões e US$ 25 bilhões, para construção de 246 novas usinas produtoras no período.
Segundo o estudo apresentado hoje, a demanda será concentrada no abastecimento de veículos, que deve demandar 53,2 bilhões de litros de álcool (anidro e hidratado) em 2017, contra 20,3 bilhões de litros projetados para este ano. Outros 8,3 bilhões de litros serão exportados em 2017, contra vendas externas de 4,2 bilhões de litros em 2008, enquanto 2,4 bilhões de litros serão destinados a outros usos - principalmente industrial -, contra 1,1 bilhão de litros este ano.
O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, ressalta que a demanda por álcool combustível crescerá ainda mais rápido que a média prevista para o mercado. A alta esperada é de 165%, puxada pelo sucesso dos automóveis flex fuel no país.
Atualmente, os veículos de passeio flex fuel novos representam 93,5% do total de carros de passeio zero quilômetro que são vendidos no país. A EPE acredita que esse patamar será mantido até 2017.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

LULA DEFENDE OS BIOCOMBUSTÍVEIS NA ONU

Em seu discurso hoje (23/09) na abertura da 63ª Sessão da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender os biocombustíveis e criticou a tentativa de associar a alta dos alimentos à produção dos biocombustíveis. Ele disse “A experiência brasileira comprova que o etanol de cana-de-açúcar e a produção de biodiesel diminuem a dependência de combustíveis fósseis, criam empregos, regeneram terras deterioradas e são plenamente compatíveis com a expansão da produção de alimentos.''

O presidente ressaltou os biocombustíveis não são os culpados pela crise dos alimentos, e podem ser uma oportunidade para os países em desenvolvimento.

A produção de biocombustíveis já foi defendida por Lula no ano passado na sede da ONU.

GOVERNO BRASILEIRO REDUZ ALÍQUOTA DO PIS/PASEP E DA COFINS NA VENDA DE ÁLCOOL

O governo brasileiro publicou decreto que fixa alíquotas menores para o Programa de Integração Social (PIS/Pasep) e a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), que incidem na venda de álcool.
De acordo com o Decreto 6.573, publicado no dia (22/09) no Diário Oficial da União, a alíquota do PIS/Pasep será de R$ 8,57 e a da Cofins, R$ 39,43 por metro cúbico de álcool vendido por produtor ou importador. Para a venda feita por distribuidor, os valores incidentes serão de R$ 21,43 e R$ 98,57, respectivamente.
No caso de álcool anidro para adicionar à gasolina, os créditos do PIS/Pasep e da Cofins serão de R$ 3,21 e R$ 14,79 por metro cúbico do combustível para venda feita por produtor ou importador. Para distribuidor, serão de R$ 16,07 e R$ 73,93.
Os valores começam a vigorar a partir do dia 1º de outubro.
O decreto foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Guido Mantega.



FONTE: Agência Brasil

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

BIOCOMBUSTÍVEIS DE SEGUNDA GERAÇÃO ENTRA EM PRODUÇÃO ATÉ 2015

O diretor Industrial da Petrobras Biocombustíveis, Ricardo Castello Branco, informou em palestra no Rio Oil & Gás, que os biocombustíveis de segunda geração devem entrar em produção comercial até 2015.
Ele disse que para que esse prazo seja cumprido, a Petrobras Biocombustível vai dar prioridade às pesquisas, em parceria com o centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), principalmente no desenvolvimento do etanol de lignocelulose, que utiliza resíduos como o bagaço de cana-de-açúcar.
"Esse processo permitirá aumentar em 60% a produção na mesma área plantada. Esses biocombustíveis exigem alta complexidade tecnológica, com a vantagem de utilizar rejeitos como matéria-prima", disse o diretor.
Castello Branco salientou que além dos desafios tecnológicos, a empresa tem como meta reduzir a dependência da soja para a produção de biodiesel, desenvolvendo novas fontes de matérias-primas e construindo parcerias empresariais na produção de etanol.




FONTE: Agência Brsil

PETROBRAS QUER ENTRAR NO MERCADO NORTE-AMERICANO DE ETANOL

O presidente da Petrobras Biocombustíveis, Alan Kardec, afirmou hoje (17/09), na Rio Oil & Gas, que a estatal brasileira poderá se associar a uma empresa norte-americana para produzir álcool e, desta forma, ter facilidade de acesso ao mercado daquele país, hoje altamente subsidiado.
Alan Kardec, não quis adiantar o nome da companhia petrolífera com a qual a estatal vem negociando.
A Petrobras Biocombustível tem como meta ser líder na produção nacional de biodiesel e atingir, em 2012, a produção de 938 milhões de litros de biodiesel.



FONTE: Agência Brasil

SHELL ANUNCIA 6 ACORDOS PARA PESQUISAS COM BIOCOMBUSTÍVEIS

A Shell anunciou nesta quarta-feira,(17/09) durante a conferência Rio Oil & Gas, que fechou seis novos acordos com institutos de pesquisa em vários países para avançar nos estudos sobre biocombustíveis de nova geração.
Entre as instituições escolhidas pela petroleira anglo-holandesa está a brasileira Unicamp, disse Graem Sweeney, vice-presidente-executivo da empresa e responsável pela área de inovação.
"Precisamos fazer parcerias no mundo todo para ganhar mais experiência nos nossos projetos", afirmou Sweeney durante palestra na conferência, que reúne centenas de representantes do setor de petróleo e também de biocombustíveis.
Além da Unicamp, foram fechados acordos com o norte-americano MIT (Massachusetts Institute of Technology), duas instituições de pesquisa chinesas e outras duas no Reino Unido, entre elas a Universidade de Manchester.
Em 2007, a Shell decidiu quadruplicar os investimentos na área de biocombustíveis.
Até a primeira metade da década, a Shell havia investido cerca de 1 bilhão de dólares em energia renovável, mas com foco principal em fontes eólica e solar.
"Precisamos de inovação para reduzir os custos e ganharmos escala", afirmou Sweeney.
Em um período de cinco a dez anos, a Shell espera obter resultados com os chamados biocombustíveis de segunda geração, que não utilizarão alimentos como principais matérias-primas, ao contrário da maioria dos combustíveis renováveis de hoje.
O foco é gerar combustível limpo com restos vegetais.

(Reportagem de Roberto Samora)

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

CIENTISTAS MODIFICAM BACTÉRIA PARA FAZER ETANOL A PARTIR DE QUALQUER PLANTA

Cientistas americanos continuam na corrida para desenvolver uma forma de produzir etanol que seja competitiva. Sua última criação é uma bactéria, capaz de comer celulose e excretar etanol, com alta produtividade.
O microrganismo é uma versão "adaptada" da bactéria Thermoanaerobacterium saccharolyticum. Trata-se de uma criatura termofílica (ou seja, que gosta de altas temperaturas) e anaeróbica (ou seja, que não usa oxigênio). Os cientistas, liderados por Joe Shaw e Lee Lynd, do Dartmouth College, nos EUA, modificaram geneticamente o bichinho (rebatizado de ALK2) para que ele produzisse mais e melhor o etanol. Deu certo: além do alto rendimento, acabou que o etanol foi praticamente o único produto gerado pela bactéria.
Os resultados foram publicados na última edição da "PNAS", revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, e trazem novo alento à busca dos americanos de uma forma mais eficiente de produzir etanol. Hoje, a única forma viável nos EUA é com a fermentação de milho. Ocorre que o rendimento é baixo, e o desvio da produção de milho para a geração de combustível agrava a crise dos alimentos. Naquele país, a forma mais eficiente de produzir etanol, a partir da cana-de-açúcar, é inviável -- o clima não é propício a essa cultura. Daí a expectativa de obter um meio de produção que consiga lidar com a celulose diretamente. Trata-se de um açucar complexo que as plantas usam para fortalecer sua estrutura. Caso uma bactéria possa processá-la, praticamente qualquer tipo de planta poderia ser usado para produzir etanol. Ainda assim, os cientistas alertam que pode levar anos até que o organismo possa ser aplicado com sucesso na produção de etanol em larga escala a partir de celulose. "Independentemente das capacidades notáveis da linhagem ALK2, mais trabalho precisa ser feito antes que o organismo seja utilizável para aplicação industrial", escreveram os cientistas.


FONTE: G1

domingo, 14 de setembro de 2008

DINAMARCA TEM INTERESSE NO ETANOL BRASILEIRO

A ministra de Clima e Energia da Dinamarca, Connie Hedegaard elogiou o etanol do Brasil e revelou que empresas dinamarquesas e brasileiras estão desenvolvendo etanol de segunda geração, a partir do bagaço da cana, mais eficiente e ainda menos poluente. Segundo ela, a demanda da União Européia por este combustível vai aumentar nos próximos anos.



FONTE: Jornal Nacional

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

CONSUMO DE ETANOL NO BRASIL DEVE CRESCER MAIS DE 50% ATÉ 2011

Um estudo divulgado hoje (04/09/08) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que o consumo de etanol no BRASIL aumente 50,46% até 2011, em relação ao ano passado. De acordo com o levantamento intitulado O etanol como um novo combustível universal, a demanda interna de álcool deve saltar dos 16,47 bilhões de litros consumidos em 2007 para 24,7 bilhões de litros em 2011.
Grande parte do etanol deve ser utilizada como combustível da frota brasileira de veículos flex. Dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgados também hoje, apontam que os automóveis bicombustíveis já representam 88% do total de automóveis vendidos em agosto. Segundo a Anfavea, desde março já foram comercializados 6,2 milhões de carros flex no país.
O estudo da Conab estima também que as exportações de etanol cresçam ainda mais nos próximos quatro anos: 72,85%. No ano passado, foram exportados 3,53 bilhões de litros. Em 2011, o volume de etanol enviado ao exterior deve chegar a 6,10 bilhões de litros.
Projeções para a safra 2008 feitas pela Conab registram que a produção de etanol deve consumir a maior parcela da do total da cana-de-açúcar colhida no país. Segundo a companhia, dos 710,28 milhões de toneladas de cana que serão colhidas neste ano, 317,82 milhões de toneladas serão destinadas à produção de álcool, ou seja, 44,74%.
Essa quantidade é 17,29% maior do que a utilizada no ano passado. Desse total, 63,76% servirá para a produção de álcool hidratado, que é vendido nos postos como combustível, e o restante, para a produção de álcool anidro, que pode ser misturado à gasolina.



FONTE: Agência Brasil

terça-feira, 2 de setembro de 2008

BRASIL CAPACITA ESTRANGEIROS PARA PRODUZIR E USAR ETANOL

O Ministério da Agricultura promove até sexta-feira (05-09), no Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal de São Carlos, em Araras (SP), a “1ª Semana do Etanol: compartilhando a experiência brasileira.
O objetivo do evento é capacitar 70 representantes e lideranças de países como Angola, Moçambique, Senegal, Índia, México, Paraguai, Colômbia e Honduras, na produção de etanol a partir da cana-de-açúcar. O projeto é realizado para cumprir os acordos de cooperação técnica assinados pelo governo brasileiro e diversos países.
O curso, com tradução simultânea para o espanhol e francês, tratará de assuntos como o cenário do etanol no contexto da energia mundial e brasileira, o potencial energético da cana-de-açúcar, a importância e as características do setor sucroalcooleiro no Brasil, a cadeia produtiva do etanol, distribuição e comercialização do etanol: transporte, estocagem, abastecimento e exportação.





FONTE: Agência Brasil

A AGÊNCIA NACIONAL DE PETRÓLEO (ANP) DIZ QUE ETANOL É MAIS COMPETITIVO QUE A GASOLINA

Os preços do ETANOL nos postos do país continuam competitivos em relação à gasolina em 14 estados brasileiros, segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP).
Os estados em que os preços do combustível renovável estão mais competitivos para o consumidor são: Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Tocantins e Mato Grosso do Sul. Nestes estados, a relação entre os preços médios do etanol nos postos em relação à gasolina varia entre 46,5% e 63%. Até uma proporção de 70%, os preços do etanol são mais competitivos que os da gasolina, de acordo com o mercado.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

A PRODUÇÃO DE ETANOL SUBIRÁ 80% EM SEIS ANOS

A capacidade de produção de etanol subirá 80% nos próximos seis anos, segundo documento divulgado pelo Palácio do Planalto no dia (28 de agosto)
Em 2008/2009, a produção, ainda segundo o governo, atingirá a marca de 26,5 bilhões de litros, volume que saltará para 30,7 bilhões em 2009/2010, para 35 bilhões de litros em 2010/2011, para 38,5 bilhões em 2011/2012, para 42 bilhões de litros em 2012/2013, para 46 bilhões de litros em 2013/2014 e, finalmente, para 49 bilhões em 2014/2015.

EMPRESA COREANA INVESTE NA PRODUÇÃO DE ETANOL NA BAHIA

A empresa coreana Celltrion informou que vai investir R$ 540 milhões em uma usina de etanol no município de Barra, na Bahia.
O protocolo de intenções entre a companhia e o governo do Estado já foi assinado ( no dia 26 de agosto) e prevê a geração de 2 mil empregos na região.
O projeto da Celltrion é produzir 1,3 bilhão de litros de etanol. A usina deverá entrar em operação em 2011.

BRASIL E EUA VÃO MANTER LIDERANÇA NA PRODUÇÃO DE ETANOL

Brasil e os EUA continuarão a liderar a produção mundial de etanol em 2015, de acordo com um estudo sobre o setor de autoria do economista Fábio Silveira.
Os EUA deverão ocupar a liderança, produzindo 56 bilhões de litros anuais do combustível, seguidos pelos 50 bilhões de litros do Brasil. A expansão americana seria sustentada essencialmente por incentivos fiscais, uma vez que seu custo de produção seria “pouco competitivo”.
Já a produção brasileira seria aumentada em decorrência de vantagens comparativas como condições climáticas favoráveis, domínio da tecnologia agrícola e disponibilidade de áreas para plantio.





FONTE: G1 Economia e Negócio

domingo, 24 de agosto de 2008

BIODIESEL DE MAMONA, POR QUE NÃO DEU CERTO?


O Plano Nacional de Biodiesel, criado há três anos e meio pelo governo federal, listou uma série de matérias-primas para a produção do biodiesel e escolheu a mamona como matéria-prima para alimentar as usinas de biodiesel.
A mamona é uma planta asiática, resistente à seca e que se deu muito bem com o clima do sertão nordestino. Foi trazida para o Brasil pelos portugueses e, no passado, seu óleo era usado na iluminação e para lubrificar eixo de carroça.
Hoje a mamona, é cultivada por milhares de pequenos agricultores. O Estado da Bahia é campeão na produção de mamona, que, no ano passado, respondeu por 77% da safra brasileira.
Opreço da saca de mamona de 60 quilos está de R$ 55,00 a R$ 58,00 reais. Esse preço não é bom para os produtores de mamonas por causa das muitas despesas. Um dos maiores problemas dos pequenos produtores baianos é a oscilação do mercado, dominado pelos atravessadores.
Um dos objetivos do Programa Nacional de Biodiesel é justamente criar um mercado local para a mamona, sem intermediário, e assegurar a renda para as famílias pobres.
Apesar de todos os incentivos, a mamona ainda não se viabilizou para a produção de biodiesel porque a rícinocultura pode pagar mais ao agricultor. E é essa indústria de derivados nobres que consome praticamente toda a mamona produzida no Brasil.
Hoje, quem sustenta o programa de biodiesel é a soja. A soja responde por 77% da produção de biodiesel. Em segundo lugar está o sebo bovino, com 22%; e por último vêm todas as outras culturas, onde está a mamona, com apenas 1%, isso é um quadro preocupante. Segundo o próprio presidente Lula, “Produzir biodiesel da soja e transformá-la em matriz principal é um equívoco e um erro. A soja tem o seu preço determinado pelo mercado internacional, ou melhor, pela Bolsa de Chicago. Isso quer dizer que quando a soja sobe de preço, sobe também o custo de produção das usinas e sobe o preço do diesel na bomba.
Só que para viabilizar a produção de biodiesel com a mamona, o pinhão manso e outras culturas mais adaptadas à agricultura familiar é preciso ainda muito investimento e muita pesquisa.



FONTE: Globo Rural

ETANOL, AUMENTA A OFERTA E BAIXA O PREÇO

O preço do etanol no mercado brasileiro deve cair nos próximos sete anos, em função do aprimoramento dos processos de produção do combustível que estão em desenvolvimento.
A projeção é do economista Fábio Silveira, com base em estudo sobre o futuro do mercado de etanol e biodiesel, encomendado pela Fecomercio-SP (Federação do Comércio de São Paulo).
Os resultados, divulgados na terça-feira (19 de agosto), mostram que, com essa maturação nas técnicas produtivas, o Brasil tende a estar entre os principais produtores de etanol, ao lado dos Estados Unidos, onde a produção projetada é de 56 bilhões de litros.
No Brasil, o volume estimado de etanol produzido até 2015 chega a 52 bilhões de litros, projeção feita com base na velocidade do consumo e no crescimento dos investimentos que o setor tem recebido. A maior produção brasileira deve gerar um "choque de oferta", fazendo o preço do combustível baixar, estima Silveira.
Biodiesel -Para o biodiesel, a projeção indica que a oferta deverá ser triplicada, passando de 1,13 bilhão de litros para 3 bilhões. A maior parte, segundo o economista, será processada a partir do óleo de soja e o restante será dividido entre o óleo de palma, o algodão, a mamona e o girassol.
Fábio Silveira defende que o Brasil precisa de uma política clara sobre a produção do combustível. No período em que a produção deve triplicar - até 2015 - a principal matéria prima continuará sendo a soja, apesar das outras fontes.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

PETROBRAS INAUGURA NO CEARÁ SUA SEGUNDA USINA DE BIODIESEL

A Petrobras inaugurou hoje dia (20 de agosto), em Quixadá, no Ceará, a segunda usina de produção de biodiesel do Brasil, com capacidade para refinar 57 milhões de litros de biodiesel por ano.
30% da produção de Quixadá serão destinados ao mercado cearense e o restante aos demais estados da região.




FONTE: Agência Brasil

MERCADO BRASILEIRO DE ETANOL E BIODESEL É TEMA DE DEBATE EM SÃO PAULO

O economista Fabio Silveira apresentou no dia 19 de agosto um debate em São Paulo sobre o mercado brasileiro de etanol e biodiesel, suas taxas de crescimento, seus potenciais de consumo e conseqüências para o comércio até 2015.



FONTE: Agência Brasil

domingo, 17 de agosto de 2008

BNDES FINANCIA PRODUÇÃO DE BIODIESEL EM MATO GROSSO DO SUL

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 128 milhões para um projeto de extração de óleo vegetal e produção de biodiesel, no município de Nova Andradina, em Mato Grosso do Sul. Os recursos foram concedidos à Brasil Bioenergia S.A. A participação do banco no projeto corresponde a 80% do investimento, orçado em R$ 160 milhões.
O óleo vegetal para produção de biodiesel virá da soja. A indústria ainda está analisando outras alternativas ao grão, entre as quais o pinhão manso, uma oleaginosa com maior concentração de óleo e menor custo de esmagamento.
O projeto deve gerar 140 empregos diretos e cerca de três mil indiretos.
De janeiro a agosto deste ano, o BNDES já registra 18 projetos na área do biodiesel contratados, no valor de R$ 1,85 bilhão.



FONTE: Agência Brasil

ANP PROMOVE DOIS LEILÕES DE BIODIESEL

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizou no (14 e 15 /08) mais dois leilões de biocombustíveis. O objetivo é atender à determinação do governo federal de adição de 3% de biodiesel ao óleo mineral (B3), em vigor desde 1º de julho deste ano.

Serão ofertados pelas 57 empresas habilitadas a participar da licitação 330 milhões de litros do produto – sendo 264 milhões de litros a oferta prevista para o primeiro dia do leilão (o 10º realizado pela ANP), quando só poderão participar os produtores que possuem o selo "Combustível Social", concedido pelo governo federal. Já no 11º Leilão, a oferta totalizará 66 milhões de litros e dele poderão participar todas as empresas que atendem atualmente as normas determinadas pela ANP.

CONSUMO DE ÁLCOOL CRESCE MAIS DE 52% NO PRIMEIRO SEMESTRE

De janeiro a junho, o consumo de álcool combustível no país cresceu 52,9% e já se igualou ao da gasolina.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aponta que esse crescimento foi motivado pela retração média de 12,1% no preço do litro do combustível, que passou de R$ 1,70 para R$ 1,50 nas bombas.
“O álcool está funcionando como uma âncora e vem segurando o preço da gasolina. A despeito da gasolina ter tido um aumento na refinaria autorizado pelo governo, este aumento não se refletiu na bomba. Pelo contrário, a gasolina até caiu de preço”, disse o superintendente de Abastecimento da ANP, Edson Silva.
Os dados indicam que o consumo de álcool hidratado no país subiu de 3,9 bilhões de litros para 6 bilhões de litros do primeiro semestre de 2007 para o segundo semestre de 2008. Já a demanda pelo álcool anidro, que é misturado à gasolina, aumentou de 2,74 bilhões de litros para 3 bilhões de litros no período, um aumento de 9,82%.

ANP ASSINARÁ RESOLUÇÃO DETERMINANDO QUE ÁLCOOL COMBUSTÍVEL PASSE A SE CHAMAR ETANOL

Em atendimento a um pedido da União da Indústria de Cana-de-Açucar (Única), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) vai assinar nos próximos 15 dias uma resolução determinando que o álcool combustível comercializado no BRASIL passe a ser chamado de ETANOL.

A informação foi dada pelo superintendente de Abastecimento da ANP, Edson Silva. Ele justificou a decisão como uma evolução natural rumo ao mercado internacional.

Os postos deverão trocar o nome de álcool para etanol, nos mais de 36 mil pontos de vendas de todo o país, mas que terão "um tempo" para a adequação.

DIRETOR DA PETROBRAS DIZ QUE ESTOQUES DE ÁLCOOL ESTÃO BAIXOS, MAS NÃO HÁ DESABASTECIMENTO

Com o crescimento das vendas dos carros flex [que utilizam álcool e gasolina] o consumo do álcool continua em alta, ultrapassando o da gasolina.

O presidente da Petrobras Distribuidora (BR), José Eduardo Dutra, informou no dia (12 /08/08) que os estoques de álcool estão baixos nas usinas, mas que o país não enfrenta problemas de desabastecimento.




FONTE: Agência Brasil

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

GRUPO TOYOTA CONFIRMA INTENÇÃO DE PRODUZIR ETANOL NO BRASIL

A japonesa Toyota Tsusho Corp está conduzindo um estudo de viabilidade em conjunto com a Petrobras sobre a possibilidade de construir uma usina para produzir etanol no Brasil no estado de Goiás disse um porta-voz da empresa na quarta-feira (6) de agosto.


FONTE: Agência Brasil