sexta-feira, 27 de junho de 2008

REVISTA BRITÂNICA THE ECONOMIST DIZ QUE TARIFA AO ETANOL DO BRASIL DEVE ACABAR

Revista diz que combustível é alvo de críticas injustas e é melhor que o etanol dos EUA.


A revista britânica The Economist traz na edição que chega às bancas nesta sexta-feira um artigo em que elogia o etanol brasileiro, dizendo que o combustível é alvo de críticas injustas, e defende o fim da tarifa imposta pelos Estados Unidos à importação do combustível produzido no Brasil.
Neste ano, o Brasil pretende exportar 3 bilhões de litros etanol para os Estados Unidos.



FONTE: G1.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

USINAS BRASILEIRAS FECHAM CONTRATO PARA FORNECER ETANOL À SUÉCIA

Valor do contrato não foi oficialmente divulgado, mas gira em torno de R$ 107 milhões.Suecos só aceitaram comprar etanol após comprovações de sustentabilidade



Um grupo de quatro usinas brasileiras anunciou nesta quarta-feira (25) o fechamento de um contrato para a venda de 115 milhões de litros de etanol para a Suécia.

O acordo foi costurado entre as usinas Cosan, Alcoeste, Guarani e Nova América e a empresa sueca Sekab, dona de cerca de 90% do mercado de etanol para utilização em veículos no país europeu. O primeiro embarque do produto já foi realizado na semana passada


Shell vai investir em etanol de cana e de celulose


A Shell vai investir em etanol de cana-de-açúcar. A gigante do setor de petróleo acredita que os biocombustíveis podem ser "muito atrativos" e nega que o etanol esteja gerando um lobby do setor de combustíveis contra países como o Brasil. A empresa, porém, alerta: não irá apostar no etanol de milho nos Estados Unidos.
"Quando se analisa a produção de cana, como no Brasil, está claro que se trata de um setor atrativo para investimentos e achamos que esse modelo no Brasil é sustentável em termos ambientais", afirmou o chefe mundial do departamento de tecnologia da Shell, Jan van der Eijk. "Tudo indica que o etanol de cana é bom para a economia e para o meio ambiente. Portanto, é um bom investimento, com lucros promissores.

EUA devem ter primeira usina de etanol de cana em 2009

Uma empresa de Louisiana, nos EUA, planeja abrir a primeira usina norte-americana de etanol à base de cana-de-açúcar no ano que vem. A abertura é provável por conta dos preços elevados de milho e da soja - principais matérias-primas usadas para produzir etanol no pais - e das exigências da nova de lei agrícola .

Uma empresa de Louisiana, nos EUA, planeja abrir a primeira usina norte-americana de etanol à base de cana-de-açúcar no ano que vem. A abertura é provável por conta dos preços elevados de milho e da soja - principais matérias-primas usadas para produzir etanol no pais - e das exigências da nova de lei agrícola.



Etanol brasileiro é o melhor biocombustível do mundo,diz ONG



A Oxfam, ONG internacional de combate à probreza, afirma que o etanol brasileiro é o biocombustível mais favorável do mundo. A declaração está em um relatório que compara o etanol do Brasil ao biocombusítvel feito a partir do milho, nos Estados Unidos. Segundo a Oxfam, a produção americana é muito dependente de materiais fósseis, o que representa um dos piores equilíbrios entre gases do efeito estufa e o uso de energia. O documento também critica a forma como os países ricos lidam com o fomento da produção dos combustíveis, considerados ecologicamente corretos. A ONG informou que as "políticas verdes" das nações desenvolvidas elevam o preço dos alimentos, o que afeta os pobres e não ajuda no combate às mudanças climáticas.



FONTE: G1. e Bandnews

terça-feira, 24 de junho de 2008

PARA ONU, ETANOL BRASILEIRO NÃO DESMATA E É SUSTENTÁVEL

Secretário da ONU diz que biocombustíveis são apenas parte de solução climática.

O secretário-executivo da Convenção da ONU para Mudanças Climáticas, Yvo de Boer, ressaltou que o etanol brasileiro "não gera desmatamento" e é sustentável, mas criticou os biocombustíveis de outras fontes.

Para ele, apenas o etanol que seja produzido de forma sustentável fará parte de uma solução final para garantir a redução de emissões de gás carbônico no mundo.

Lula diz que Brasil não pode aceitar 'falsas acusações' sobre etanol de cana

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta terça-feira (24) o etanol brasileiro feito a partir de cana-de-açúcar e considerou como "falsas acusações" as críticas do uso de trabalho escravo para o corte da cana no país.



JAPÃO VAI TESTAR AVIÃO MOVIDO A BIOCOMBUSTÍVEIS

Avião será abastecido com biocombustível feito de produtos não-alimentícios.

A Japan Airlines planeja realizar antes de março de 2009 o primeiro vôo comercial da Ásia utilizando biocombustível.

A iniciativa é parte da política internacional de redução de emissões de CO2 pelas empresas do setor aéreo.

O teste será realizado num Boeing 747 equipado com um dos reatores alimentado com biocombustíveis de vegetais não-comestíveis.

A empresa japonesa será a primeira asiática e a quarta do mundo a realizar esse tipo de teste.

Vôos semelhantes já foram feitos pela Virgin Atlantic, da Inglaterra, a Air New Zealand, da Nova Zelândia, e pela norte-americana Continental Airlines.

Além da questão ambiental, o preço do petróleo vem pressionando os custos das companhias.



segunda-feira, 23 de junho de 2008

REFINARIAS NO NORDESTE PODEM TER UNIDADES DE BIOMASSA, DIZ PETROBRAS

O gerente de desenvolvimento de negócios internacionais de biocombustíveis da Petrobras, Fernando Cunha, revelou que a estatal estuda instalar nas suas próximas refinarias no Nordeste unidades integradas de biomassa. No início do mês, a companhia informou que a primeira a entrar em operação, a do Ceará, irá custar cerca de US$ 11 bilhões. "A refinaria Premium da Petrobras já pensa nessa questão, de refinar petróleo já com a biomassa, são as biorefinarias.

Petrobras estuda parceria em biocombustíveis com Espanha e França

A Petrobras tem feito contato com empresas da Espanha e França para uma eventual instalação de uma unidade de biocombustíveis na região tendo como matéria-prima produtos brasileiros.

FONTE: G1






sábado, 21 de junho de 2008

PRODUÇÃO DE ÁLCOOL CRESCE 6,15% NO INÍCIO DA SAFRA


Mais de 60% da cana colhida foram transformados em combustível.Para entidade, fator preço mantém demanda por etanol aquecida.

A produção de álcool cresceu 6,15% até 1º de junho na safra 2008/2009 no Centro-Sul do Brasil, e 61,61% da cana processada pelas usinas da região foram transformados em combustível. De acordo com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), até o início deste mês foram produzidos 3,21 bilhões de litros de álcool, ante 3,03 bilhões de litros de igual período de 2007/2008.
A produção do álcool hidratado cresceu 12,34% na comparação entre o mesmo período neste e no ano passado. Até 1º de junho de 2008 foram produzidos 2,25 bilhões de litros do combustível utilizado nos veículos a álcool ou "flexfuel", ante 2 bilhões de litros em igual período de 2007. A produção de anidro, misturado em 25% à gasolina, recuou 5,96% nos mesmos períodos avaliados, de 1,02 bilhão de litros no ano passado, para 964 milhões de litros este ano.

Mais barato
"A demanda do mercado interno na região Centro-Sul continua aquecida, com vendas mensais superiores a 1,5 bilhão de litros, somando-se os volumes de etanol anidro e o hidratado. Isso ocorre devido ao crescimento da frota de veículos flexfuel e a uma relação de preços favorável ao etanol, em comparação com a gasolina em quase todo o território nacional", justificou o diretor-técnico da Unica, Antonio de Pádua Rodrigues.

Somando-se anidro e hidratado, as vendas de etanol no mercado doméstico até o final de maio registraram aumento de 31,6% sobre o mesmo período em 2007. No caso do etanol hidratado, o crescimento foi de 43,6%, segundo a Unica. Já as exportações entre abril e maio somaram cerca de 600 milhões de litros de álcool, 59% superior ao volume embarcado no mesmo período da safra do ano passado.
Com mercado estocado e excedente mundial, a produção de açúcar em 2008/2009 somou 3,27 milhões de toneladas até o início de junho, 10,77% menor que as 3,66 milhões de toneladas do mesmo período no ano passado. Apenas 38,39% da matéria-prima moída nas usinas teve a produção de açúcar como destino, de acordo com a Unica.

FONTE: G1- Economia e Negócio

quinta-feira, 19 de junho de 2008

BIOCOMBUSTÍVEIS SÃO ARMA CONTRA CRISE ENERGÉTICA, DIZ COMISSÃO EUROPÉIA

Cúpula em Bruxelas busca soluções para alta de preços de petróleo e alimentos.


A Comissão Européia (CE) apresentará nesta quinta-feira aos líderes da União Européia (UE) dois documentos que sugerem que biocombustíveis como o etanol são armas importantes no combate à alta dos preços dos combustíveis e dos alimentos, desde que sejam produzidos de forma sustentável.


Os documentos fazem parte das propostas elaboradas pela CE para serem submetidas à cúpula de dois dias da UE que começa nesta quinta-feira em Bruxelas e que busca, entre outras coisas, adotar medidas para atenuar as conseqüências dos aumentos nos preços.


Entre as medidas sugeridas para enfrentar o aumento do preço do petróleo, o Executivo pede que os países membros "confirmem sua determinação de adotar, até o final de 2008, medidas legais para cumprir as metas européias para energias renováveis e biocombustíveis".


O texto, ao qual a BBC Brasil teve acesso, afirma que o objetivo europeu de ter 10% de participação de combustíveis biológicos no setor de transportes até 2020 é "essencial para melhorar substancialmente a eficiência energética e a diversificação de abastecimento" nos países do bloco.

FONTE: G1


CÂMARA APROVA MP QUE MUDA TRIBUTAÇÃO DO ETANOL


Incidência do PIS/Cofins será dividida entre produtores e distribuidores.Medida ainda tem que tramitar pelo Senado.



A Câmara dos Deputados aprovou na noite de terça-feira (17) a Medida Provisória (MP) 425 de 2008, que modifica a MP 413 do mesmo ano, sobre o novo regime de tributação do Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para a produção do álcool combustível (etanol).

A MP trancava a pauta de votação, e só foi aprovada após um acordo entre governo e oposição, que retirou requerimentos de obstrução.
Saiba mais

O texto prevê que a incidência do PIS/Cofins será dividida entre produtores e distribuidores de álcool, inclusive o usado como combustível, ao contrário do texto original, da MP 413, que previa os tributos nas usinas.

O setor alcooleiro passa a figurar no regime não-cumulativo do PIS/Pasep e da Cofins, permitindo o desconto de créditos apurados sobre o estoque existente até o fim de abril.

Opção
Além da tributação por alíquotas porcentuais incidentes sobre a receita, o deputado Odair Cunha (PT-MG), relator da MP, manteve a opção pelo pagamento dessas contribuições com base no volume de álcool. No caso do distribuidor, as alíquotas serão de R$ 58,45 e de R$ 268,80 por metro cúbico de álcool, respectivamente, para PIS/Pasep e Cofins. O produtor e o importador pagarão R$ 23,38 (PIS/Pasep) e R$ 107,52 (Cofins) por metro cúbico de álcool.


A MP, no entanto, só entrará em vigor depois da regulamentação pela Receita Federal, o que ocorrerá após a aprovação definitiva pelo Congresso, ou seja, ainda terá de tramitar pelo Senado. Pelo texto, a vigência passa a ser o primeiro dia do mês seguinte ao da publicação de regulamento da Secretaria da Receita Federal sobre a instalação de equipamentos obrigatórios de controle de vazão no processo produtivo do álcool.


quarta-feira, 18 de junho de 2008

CHUVAS PODEM FAZER EUA COMPRAR MAIS ETANOL DO BRASIL

Opinião é de porta-voz de associação americana de comércio do biocombustível.


As chuvas que vêm castigando o Meio Oeste americano - a principal região produtora de etanol no país - e provocando a perda de vastas colheitas de milho poderão contribuir para que os Estados Unidos importem mais etanol brasileiro.

É essa a opinião de Matt Hartwig, porta-voz da Renewable Fuels Association (RFA), a associação americana de comércio para a indústria de etanol do país.

Em entrevista à BBC Brasil, Hartwig disse ser possível que os Estados Unidos passem a contar com ''uma crescente importação do etanol brasileiro".

"Historicametne, sempre que o mercado de etanol precisou de produtos, os importados entraram e competiram de forma muito eficaz'', disse ele.

O representante da associação comercial comparou a atual situação com a vivida em 2006, quando a indústria petrolífera eliminou da gasolina o aditivo MTBE e o substituiu pelo etanol.
Naquela ocasião, conta Hartwig, ''registramos um aumento do etanol importado do Brasil, de nações caribenhas e também de outras fontes''.

Subsídios e tarifas
A indústria do biocombustível nos Estados Unidos conta com generosos subsídios do governo e o produto brasileiro enfrenta uma sobretaxa de US$ 0,54 para entrar no mercado americano.
Hartwig afirma que mesmo que o mercado aumente sua demanda por etanol importado, a taxa cobrada sobre o etanol brasileiro não deve ser eliminada.

''A tarifa não é uma barreira para a entrada do produto brasileiro. Ela existe para prevenir que o contribuinte americano tenha de contribuir para um produto que já conta com pesados subsídios nas indústrias de outros países''.

O representante comercial acrescenta que ''certamente, os brasileiros fizeram um trabalho admirável em construir a sua indústria e nós os saudamos por isso. Mas a nossa posição é a de que não cabe ao contribuinte americano subsidiar esse desenvolvimento contínuo''.

Contrastes
O etanol americano é produzido à base de milho, enquanto que o biocombustível brasileiro é feito a partir da cana-de-açúcar.

Muitos analistas e até mesmo o Banco Mundial afirmam que o modelo americano de produção de etanol é mais nocivo ao meio ambiente e tem um peso maior sobre o preço de alimentos do que o modelo brasileiro, uma vez que o milho também serve de ração de animais de pasto, provocando também a alta de produtos de suínos e bovinos.

As enchentes provocaram a disparada do preço do milho, que atingiu US$ 8 o búshel (unidade de medida equivalente, no caso do milho, a 25,4 quilos), o preço mais alto já registrado na história.

Em um comunicado, o presidente da RFA, Bob Dinneen, afirmou que ''está claro que esta situação sem precedentes deverá fazer com que os preços já elevados de grãos permaneçam em alta, provocando mais sacrifícios às indústrias que dependem de milho e de outras colheitas''.

Fechamento de usinas
A situação se agravou ainda com o fechamento de duas usinas de etanol, provocados pelas chuvas. Os Estados Unidos contam com 154 usinas de etanol.

Matt Hartwig argumenta que ainda é cedo para definir quanto os Estados Unidos precisarão importar, uma vez que não se sabe por enquanto o pleno impacto das chuvas.

A Citi Investment Research, a unidade de pesquisas no mercado de ações do Citibank, disse que cinco plantas de porte médio foram fechadas devido à alta do etanol.

Segundo a agência, devido à alta do milho, os Estados Unidos poderão perder de 2 a 5 bilhões galões de sua capacidade de produção anual de etanol, que atualmente é de 8,8 bilhões de galões anuais.
Atualmente, os americanos importam entre 200 a 300 milhões de galões por ano de etanol.



FONTE: G1 -Economia e Negócio

terça-feira, 17 de junho de 2008

CANA-DE-AÇÚCAR INVADE SUDOESTE DE GOIÁS E MODIFICA PERFIL DAS CIDADES



Número de usinas no estado deve dobrar até 2012; hoje, há 27 em operação.Se crescimento se confirmar, Goiás será o segundo produtor nacional de biocombustíveis

Com solo fértil, sol forte e abundância de terra agricultável, o estado de Goiás pretende ser o novo celeiro da produção de etanol no Brasil. Há cinco anos, o estado abrigava 12 usinas em operação, segundo o Sindicato da Indústria de Fabricação de Açúcar do Estado de Goiás (Sifaeg).
Nesta safra, de 2008/2009, o número mais que dobrou: o estado já tem 27 usinas, e pode chegar a ter 30, dependendo da conclusão de obras de algumas unidades. Até 2012, com a agenda de inaugurações, o número deverá atingir a marca de 55 usinas em funcionamento.

Goiás hoje é o quarto produtor nacional de etanol. Se o ritmo de instalação de novas usinas se mantiver, deverá subir para o segundo lugar nos próximos três anos, de acordo com estimativas do Sifaeg. Esta modificação de panorama já se reflete nas cidades do sudoeste do estado, onde as usinas se instalam, e traz conseqüências como o aumento da população, geração de emprego e movimentação da economia local.

A região, que foi literalmente invadida por plantações de cana-de-açúcar, originalmente abrigava culturas como a soja, o sorgo e o milho, além da pecuária. A paisagem começou a se modificar há cerca de três anos, quando o preço dos grãos caiu muito e os produtores rurais viram na cana uma nova possibilidade de produção.

Mesmo com o fim da crise e com a alta do preço das commodities, a cultura da cana-de-açúcar mostra que veio para ficar e divide espaço com outras lavouras. Cidades como Acreúna, Caçu, Jataí, Montividiu, Paraúna, Quirinópolis e Serranópolis, todas no Sudoeste goiano, e Itumbiara, mais ao Sul, são algumas das localidades onde a cana se instalou.




Fonte: G1- Economia e Negócio




domingo, 15 de junho de 2008

ETANOL DE MILHO DOS EUA É APONTADO COMO RESPONSÁVEL PELA AUTA DOS ALIMENTOS


Combustível feito a partir de milho é apontado como responsável pela alta dos alimentos.
Os produtores americanos de etanol rejeitam as críticas que vêm sofrendo nos últimos meses, segundo as quais o etanol fabricado a partir de milho – como acontece nos EUA – seria o responsável pela inflação global no preço dos alimentos.

Em 2007, mais de um quinto da colheita de milho foi desviada de seu uso tradicional como matéria-prima para alimentos e rações para ser utilizada na produção de etanol.Com isso o percentual das exportações mundiais que eram abastecidas pelo país caiu de 70% para 55%, o que gerou escassez de milho no mercado mundial e consequente aumento no preço do produto, que triplicou em dois anos.

Os EUA é um país onde a totalidade das áreas plantadas já foi ocupada. No momento, o aumento na plantação de milho para a produção de etanol tira terras disponíveis das culturas de soja e trigo, o que contribui para agravar a disponibilidade desses grãos para alimentação.




FONTE: G1

sábado, 14 de junho de 2008

EMBRAPA E FIESP ESTUDAM CRIAÇÃO DE EMPRESA MISTA PARA PESQUISA DE ETANOL


A Empresa Brasileira de Tecnologia Agropecuária (Embrapa) negocia com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) a criação de uma companhia mista voltada à pesquisa de etanol produzido a partir da celulose. De acordo com o chefe da Secretaria de Gestão e Estratégia da Embrapa, Evandro Mantovani, a nova empresa será constituída de capital público e privado e terá como o objetivo manter o Brasil na vanguarda mundial da produção do álcool combustível.

“Na primeira geração de biocombustíveis, o Brasil é imbatível,” afirmou Mantovani, em entrevista à Agência Brasil. “A segunda geração está sendo muito estudada no exterior. Se o país não investir, poderemos ficar para trás.”A nova companhia será uma Empresa de Propósito Específico (EPE), estruturada nos moldes da Lei da Inovação (n° 10.973/2004). Ela terá 49% dos seus recursos oriundos da Embrapa e o restante advindo de investimentos privados de empresas do setor sucroalcooleiro dispostas e selecionadas para compor a sociedade.





FONTE: Agência Brasil

quinta-feira, 12 de junho de 2008

PETROBRAS BIONERGIA


Petrobras Bionergia: será nova subsidiária da estatal

A subsidiária de biocombustíveis que será criada pela Petrobras para cuidar deste segmento vai se chamar Petrobras Bioenergia e terá o atual diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, entre os membros do seu Conselho de Administração. A afirmação foi feita hoje pelo próprio diretor.


Segundo ele, após a criação da companhia, a área de Abastecimento vai manter a administração dos alcooldutos que serão construídos. Também será mantido sob o guarda-chuva do Abastecimento a comercialização do etanol. Mas a produção ficará a cargo da nova subsidiária. A estatal pretende exportar 4,7 bilhões de litros de álcool a partir de 2012. O mercado japonês é o principal alvo.

FONTE: o estadao

segunda-feira, 9 de junho de 2008

OCDE PEDE REDUÇÃO URGENTE DOS SUBSÍDIOS AOS BIOCOMBUSTÍVEIS


Objetivo é frear a disparada dos preços dos alimentos.Produção de etanol de milho nos EUA recebe fortes subsídios.

A medida mais urgente para conter a escalada espetacular dos preços das matérias-primas agrícolas é uma redução drástica dos subsídios aos biocombustíveis, disse nesta segunda-feira (9) Stefan Tangermann, diretor para a Agricultura da OCDE.


"Peço urgentemente a redução do apoio aos biocombustíveis", declarou o diretor da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE) em uma conferência sobre a Agricultura em Berlim. "É o único aspecto no qual podemos atuar rapidamente", acrescentou.
Segundo a OCDE, os preços agrícolas, sobretudo os cereais, permanecerão elevados durante pelo menos dez anos, e o desenvolvimento dos biocombustíveis representa um terço da alta dos preços. O uso de terras aráveis para cultivos destinados à produção de biocombustíveis gerou uma forte polêmica.

LULA DIZ QUE BRASIL VAI GANHAR GUERRA QUE ENVOLVE BIOCOMBUSTÍVEIS

Presidente afirma que pode expandir a tecnologia com países africanos e sul-americanos.
Lula rebateu as críticas de que a cana seria responsável pelo desmatamento da Amazônia.



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta segunda-feira (9), em seu programa semanal “Café com o presidente”, acreditar que o Brasil vai ganhar a “guerra comercial” que envolve o uso dos biocombustíveis.

Para Lula, a defesa da tecnologia durante a cúpula da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) foi importante para mostrar que o Brasil não teme as críticas ao programa e pode expandi-lo por meio de parcerias com os países africanos, caribenhos e sul-americanos. “Era importante dizer isso porque há uma verdadeira guerra comercial”, enfatizou.

O presidente afirmou que os principais ataques aos biocombustíveis vêm das empresas petrolíferas. Ele disse conhecer também os “interesses” dos países que não produzem etanol ou produzem etanol a partir do milho. “Ele é mais caro, não é competitivo, ao contrário, da cana”, afirmou, destacando que o álcool produz menos gás carbônico do que os outros combustíveis. “Fui para defender a diminuição do uso de combustíveis fósseis. Até porque todos os países do mundo assinaram o Protocolo de Quioto e têm de diminuir a emissão de gases de efeito estufa, mas poucos estão cumprindo isso”, completou

Lula rebate críticas
Para Lula, as principais críticas à tecnologia são infundadas. O presidente classificou como absurda a afirmação de que a cana-de-açúcar aumentaria o desmatamento da Amazônia. “Apenas 21 mil hectares de cana estão plantados perto da Amazônia. Mostramos para eles que a distância do local que se planta cana no Brasil para a Amazônia é de milhares de quilômetros”.

Sobre a questão das condições de trabalho nas plantações de cana, Lula admitiu que trata-se de um serviço “pesado”. No entanto, voltou a dizer que trata-se de um trabalho tão duro quanto o desenvolvido nas minas de carvão européias.
Segundo Lula, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, está negociando com empresários um novo contrato de trabalho para os cortadores de cana.

O presidente explicou que a idéia é oferecer uma nova formação ao trabalhador que, gradualmente, está sendo substituído por máquinas. “Vamos tratar isso com muito carinho porque, em São Paulo, nós já temos 50% do corte de cana mecanizado”, ressaltou.

sábado, 7 de junho de 2008

INFRAERO VAI ADOTAR BIODIESEL NOS AEROPORTOS

Meta é acrescentar 20% de biodiesel ao óleo diesel convencional. Empresa diz ser a única no mundo no setor a usar o biodiesel.



Uma das principais iniciativas da Infraero na utilização de combustíveis alternativos e fontes de energia renováveis é o Projeto Biodiesel, que prevê a adição gradativa, até 2010, desse combustível em máquinas, equipamentos e frotas de veículos da Infraero. A empresa afirma ser a única no mundo no setor de administração aeroportuária a usar o biodiesel.

A meta da empresa é acrescentar 20% de biodiesel ao óleo diesel convencional já a partir deste ano, em três aeroportos: Cumbica, Viracopos e Congonhas. Em 2009, serão usados 50% de biodiesel e para 2010, a meta é 100%. O objetivo é reduzir as emissões de gases oriundos da queima de combustível fóssil.

O biodiesel é produzido a partir de óleos vegetais e gorduras. Sua utilização representa o equilíbrio entre a eficiência energética e o meio ambiente. Os estudos de viabilidade técnica e econômica para a implantação do projeto estão sendo desenvolvidos pela Gerência de Recursos Energéticos da Superintendência de Meio Ambiente e Energia da Infraero, em parceria com a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq).

A Esalq está analisando o impacto do biodiesel em motores e o índice de redução de emissão de gases com o programa, além dos custos. A previsão da Infraero é de usar dois milhões de litros por ano de biodiesel em toda frota. Hoje, o litro do biodiesel custa em média 50% a mais que o diesel comum, embora haja a tendência de baixa dos custos no futuro.




Fonte:
G1 Economia e negócios


sexta-feira, 6 de junho de 2008

OS BIOCOMBUSTÍVEIS SAIU DA CONFERÊNCIA DA FAO SEM A IMAGEM DE VILÕES DA CRISE DOS ALIMENTOS

Resultados de vários estudos comprovaram que os biocombustíveis não são os vilões da crise dos alimentos, eles são um fator contribuinte mas não é o fator principal como foi dito nos últimos meses. Outros fatores vem sendo apontados como culpados pela crise dos alimentos, como aumento do preço do petróleo, mudança no tipo de consumo de países emergentes, a especulação nas bolsas mundiais, e também o fator climático.



A produção de biocombustíveis a partir de produtos agrícolas chegou a ser classificada pelo ex-relator especial da ONU para o Direito ao Alimento, Jean Zigler, de um crime contra humanidade. Na visão de Zigler, a produção de bioconbustíveis reduziria a produção de alimentos, provocando escassez e elevação de preços.

terça-feira, 3 de junho de 2008

LULA DEFENDE ETANOL E CULPA PETRÓLEO E SUBSÍDIOS POR CRISE DOS ALIMENTOS

Em discurso na Conferência das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), nesta terça-feira (3) em Roma, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender a produção brasileira de etanol e criticou os países que atribuem ao Brasil e às plantações de cana-de-açúcar a responsabilidade pela crise nos alimentos no mundo.
"Esse comportamento não é neutro nem desinteressado. Os biocombustíveis não são os vilões. Vejo com indignação que muitos dos dedos que apontam contra a energia limpa dos biocombustíveis estão sujos de óleo e carvão. muitos dos que responsabilizam o etanol – inclusive o etanol da cana-de-açúcar – pelo alto preço dos alimentos são os mesmos que há décadas mantêm políticas protecionistas, em prejuízo dos agricultores dos países mais pobres e dos consumidores de todo o mundo", criticou o presidente. Diante de vários chefes de Estado e de Governo presentes ao evento, o presidente criticou o "intolerável protecionismo que atrofia e desorganiza" a produção agrícola dos países pobres. "Os subsídios criam dependência, desmantelam estruturas produtivas inteiras, geram fome e pobreza onde poderia haver prosperidade. Já passou da hora de eliminá-los", disse, segundo a Agência Brasil. "É indispensável afastar a cortina de fumaça lançada por lobbies poderosos que pretendem atribuir à produção do etanol a responsabilidade pela recente inflação do preço dos alimentos".



'Etanol é como colesterol'
Lula selecionou fatos brasileiros para responder às acusações de que o programa de etanol brasileiro diminuiu a produção de grãos e pode invadir as áreas de mata da Amazônia. Lembrou dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, para não usar dados brasileiros, mostrando que toda a cana-de-açúcar brasileira está concentrada em apenas 2% da sua área agrícola e apenas a metade é usado para etanol. O restante é usado em açúcar.

"Há críticos ainda que apelam para um argumento sem pé nem cabeça: os canaviais no Brasil estariam invadindo a Amazônia. Quem fala uma bobagem dessas não conhece o Brasil", criticou.

"A Região Norte, onde fica quase toda a Floresta Amazônica, tem apenas 21 mil hectares de cana, o equivalente a 0,3% da área total dos canaviais do Brasil. Ou seja, 99,7% da cana está a pelo menos 2 mil quilômetros da Floresta Amazônica. Isso é, a distância entre nossos canaviais e a Amazônia é a mesma que existe entre o Vaticano e o Kremlin. Em suma, o etanol de cana no Brasil não agride a Amazônia, não tira terra da produção de alimentos, nem diminui a oferta de comida na mesa dos brasileiros e dos povos do mundo".

Lula, no entanto, se uniu às críticas ao etanol americano, feito de milho, e que tem sido apontado como o possível maior vilão da alta de preços, já que tem sido desviado da produção alimentar para os combustíveis. "É evidente que o etanol do milho só consegue competir com o etanol de cana quando é anabolizado por subsídios e protegido por barreiras tarifárias".

"O etanol da cana gera 8,3 vezes mais energia renovável do que a energia fóssil empregada na sua produção. Já o etanol do milho gera apenas uma vez e meia a energia que consome. É por isso que há quem diga que o etanol é como o colesterol. Há o bom etanol e o mau etanol. O bom etanol ajuda a despoluir o planeta e é competitivo. O mau etanol depende das gorduras dos subsídios".

Petróleo
Lula também disse que considera que entre os fatores que influenciam a alta espetacular dos preços dos alimentos está o elevado preço do petróleo, que passou de US$ 30 a US$ 130 em pouco tempo. O presidente reclamou daqueles que falam da alta dos alimentos, mas não discutem o preço do petróleo, que seria responsável por 30% do custo final da produção de alimentos no Brasil. "O petróleo pesa muito no custo das lavouras brasileiras. Aí, eu me pergunto: e quanto não pesa o petróleo no custo de produção de alimentos de outros países que dele dependem muito mais do que nós?". O presidente referiu-se aos países que criticam a produção de biocombustíveis brasileira, mas se recusam a admitir que o preço do petróleo tem influência direta na alta dos alimentos. "É curioso: são poucos os que mencionam o impacto negativo do aumento dos preços do petróleo sobre os custos de produção e transporte dos alimentos". Lula voltou a pedir a revisão da Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC) que "permita aos países mais pobres gerar renda com sua produção e exportação".


fonte:
G1. economia e negócios

segunda-feira, 2 de junho de 2008

BRASIL E EUA DEFENDERÃO OS BIOCOMBUSTÍVEIS NA REUNIÃO DO FAO

O governo brasileiro tenta impedir que os biocombustíveis - dos quais o Brasil é um dos principais produtores mundiais - sejam considerados os grandes culpados da crise dos alimentos.

Os Estados Unidos também defenderão os biocombustíveis na reunião da FAO. O secretário americano da Agricultura, Ed Schafer, disse nesta segunda-feira em Roma que o custo da energia e o aumento do consumo mundial de alimentos seriam os principais fatores da crise.

Segundo Schafer, o governo americano acredita que os biocombustíveis correspondam a "menos de 3%" da alta do preço dos alimentos.



FONTE:
G1. Economia e Negócios

domingo, 1 de junho de 2008

LULA VAI A ROMA DEFENDER BIOCOMBUSTÍVEIS

Presidente participará de conferência sobre segurança alimentar convocada pela FAO.Ele deve aproveitar aportunidade para reforçar "ofensiva diplomática" a favor do etanol.



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajou nesta sexta-feira (30/05/08) para Roma, onde assistirá à conferência sobre segurança alimentar convocada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), na qual voltará a defender o etanol.

Lula, que passará o fim de semana em Roma sem atividades oficiais, vai se reunir com autoridades convidadas para o encontro na segunda-feira e, no dia seguinte, fará um discurso na mesma conferência, que se estenderá até o dia 5.
O presidente brasileiro aproveitará a aportunidade para reforçar a "ofensiva diplomática" a favor dos combustíveis de origem vegetal e, especialmente, do etanol que o Brasil produz a partir da cana-de-açúcar.
Os biocombustíveis têm sido apontados como responsáveis pela disparada dos preços dos alimentos no mundo, o que levou a FAO a convocar a conferência extraordinária da próxima semana.
A crítica mais dura a esses combustíveis foi feita pelo relator das Nações Unidas, Jean Ziegler, que, em abril, pediu a paralisação imediata da produção deles.
A "ofensiva diplomática" de Lula a favor do etanol inclui uma Cúpula Mundial de Biocombustíveis, que acontecerá de 17 a 21 de novembro em São Paulo e para a qual já foram convidados representantes de centenas de países.



FONTE:


G1. O portal de notícias da globo





DISCUSSÃO SOBRE BIOCOMBUSTÍVEIS NÃO PODE TER ' MEIAS VERDADES', DIZ LULA



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira (14/ 05/08) que a discussão em torno da produção de biocombustíveis e a elevação do preço dos alimentos no mundo não pode ser “truncada” ou “com meias verdades” por causa de interesses “eminentemente” comerciais.
"Não é justo, não é politicamente correto e não é socialmente correto. O mundo precisa desse debate", disse Lula, após encontro com a chanceler alemã, Angela Merkel, no Palácio do Planalto.
"Acho que precisamos, brasileiros e alemães, e todos os seres humanos que estão preocupados com o debate sobre bioenergia, ter um cuidado. Isso envolve interesses econômicos muito fortes", complementou.

Lula avaliou que o debate tem sido tratado como “tabu” porque as pessoas “têm medo do novo”. "Parece que é um tabu. Todo mundo assina Kyoto, redução de CO2, todo mundo sabe que advém do petróleo a maior quantidade de CO2 e todo mundo faz 'ouvido de mercador'. Se você tem alguns países que são responsáveis por 70% da emissão, no mínimo deveriam ser responsáveis por 70% de redução", cobrou.

Para ele, é preciso ter responsabilidade ao falar sobre uma suposta relação entre o aumento dos preços e a produção de biocombustíveis".

Todos nós temos uma responsabilidade. [A produção de biocombustível] vai ser o debate dos próximos, 10, 20 anos. Vai ter gente contra, gente a favor, fundamentalista contra, fundamentalista a favor. Vai prevalecer o bom senso, e o bom senso é que a humanidade não pode ficar dependendo do petróleo", afirmou.


Sheik
Bem-humorado, o presidente brincou com os jornalistas da Alemanha que cobriam o evento dizendo que, quando eles voltassem ao Brasil, em dez anos, ele seria um “sheik”, em função das descobertas de petróleo.

Mesmo assim, Lula ressaltou que vai levar adiante a “mesma política de biocombustíveis” por se preocupar com a questão ambiental.

FONTE:
G1. o portal de notícias da globo