sexta-feira, 3 de julho de 2009

ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO, EXTRAIDO DO BAGAÇO DA CANA

De acordo com os pesquisadores, o Brasil estará produzindo até 2020, 17 bilhões de litros de etanol de segunda geração, extraido do bagaço da cana, o que corresponde a 50% das nossas exportações de etanol de primeira geração, que é o álcool produzido a partir da cana.
O que vai definir o sucesso do etanol de segunda geração é o custo. o produto tem que ser eficiente e competitivo. Hoje, a produção de etanol de segunda geração se dá apena em pequena escala, mas o objetivo é lançar até 2010 a produção em escala comercial. Até 2012 o Brasil terá tecnologia suficiente para produzir em escala comercial o etanol de segunda geração.
É possível obter até 50% mais álcool por hectare de cana. Hoje, um hectare de cana rende em média 85 litros de etanol. Com o processamento do bagaço de cana o rendimento pode saltar para quase 130 litros.
O ganho de produtividade também dá ao Brasil mais dois selos: de sustentabilidade social e ambiental. Social porque, produzindo mais na mesma área, a cana não rouba área de alimentos. Ambiental porque não aumenta as emissões de gases do efeito estufa, pois não é necessário desmatar florestas para ampliar a produção. São condições importantes para a abertura de novos mercados, considerando que o Brasil tem sido fortemente cobrado pela comunidade internacional. Em 2008, o etanol brasileiro de cana chegou a ser apontado como um dos maiores vilões do aquecimento global e da inflação dos alimentos. Hoje, é visto como parte da solução.

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