quarta-feira, 29 de outubro de 2008

GOVERNO BRASILEIRO PENSA ENTRAR COM UM CONTENCIOSO CONTRA AS TARIFAS DE IMPORTAÇÃO DE ETANOL COBRADA PELOS EUA

O governo brasileiro está preparado para entrar com um contencioso na Organização Mundial de Comércio contra as tarifas de importação cobradas pelos Estados Unidos, de acordo com o embaixador Roberto Azevedo, representante permanente do Brasil junto à OMC. "O processo é viável e legítimo. Porém, a decisão de abrir um contencioso não cabe ao governo brasileiro, mas ao setor sucroalcooleiro".
O setor sucroalcooleiro do Brasil ainda analisa a possibilidade de iniciar um contencioso na OMC contra a tarifa de importação de etanol cobrada pelos Estados Unidos, de US$ 0,54 por galão.

Segundo Azevedo, o Brasil tem chances de ganhar a disputa, mas isto não significa que os Estados Unidos não possam usar outros mecanismos para continuar a impedir a importação direta do produto brasileiro.
Dificilmente haverá uma redução total do imposto norte-americano. "Talvez os Estados Unidos aceitem uma redução na tarifa porque, se houver uma redução total do imposto, os EUA terão que criar cotas de importação para que volumes expressivos de etanol não sejam importados".



FONTE: Estadão

domingo, 26 de outubro de 2008

CHINA NEGOCIA IMPORTAÇÃO DE ETANOL BRASILEIRO

- A União da Indústria de Cana de Açúcar e produtores de etanol brasileiros começaram movimentos preliminares para entrar no potencialmente grande mercado chinês de biocombustíveis, mas várias questões precisam ser resolvidas antes que projetos conjuntos possam ter início, afirmou hoje o presidente da Unica, Marcos Jank, que está em visita à China. "Estamos aqui na China para iniciar as discussões. Isso não ocorrerá em uma semana, isso pode acontecer em um ano", disse ele. Segundo ele, os problemas que precisam ser superados incluem as pesadas tarifas de importação da China e o fato de que a mistura de etanol e a distribuição no país são controladas por um grupo muito pequeno de empresas.
A China começou a introduzir uma mistura de 10% de etanol à gasolina em algumas partes do país. Mas a introdução da mistura em todo o país exigiria mais etanol do que a produção atual de 2 milhões de toneladas por ano.
Como a maior parte do etanol na China é produzida a partir de milho, uma decisão do governo para interromper a produção de etanol a partir de lavouras que servem para alimentação significa que o país precisa encontrar alternativas, e o Brasil pode oferecê-las, segundo Jank. O Brasil é o maior produtor mundial de cana e de etanol de cana.
Além de exportar etanol de cana do Brasil para a China, também há oportunidade para o desenvolvimento de projetos conjuntos entre empresas de petróleo chinesas e grupos brasileiros para a produção de cana no Brasil ou em outros países, para então embarcar etanol para a China.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

DECRETO REDUZ ALÍQUOTAS DE PIS, PASEP E CONFINS PARA IMPORTÃÇÃO DE BIODIESEL

O DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO do dia (22/10) traz a redução das alíquotas do PIS, Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para a importação e comercialização de biodiesel.
De acordo com o Decreto n.º 6.606, o coeficiente fica em 0,7357. Com isso as alíquotas do PIS, Pasep e da Cofins incidentes sobre a importação e receita bruta obtida com a venda de biodiesel no mercado interno ficam reduzidas, respectivamente, para R$ 31,75 e R$ 146,20.



FONTE: Agência Brasil

domingo, 19 de outubro de 2008

McCAIN PROMETE ELIMINAR TARIFA PARA ETANOL BRASILEIRO

O candidato republicano à Casa Branca, John McCain, disse na quarta-feira (15/10) que se eleito eliminará a tarifa de importação do etanol feito a partir da cana-de-açúcar e que cortará uma série de subsídios ao etanol norte-americano, feito a partir do milho.
"Eu eliminaria a tarifa de importação de etanol feito de cana-de-açúcar do Brasil", disse McCain no debate contra o rival Barack Obama.
McCain afirmou ainda que, diferentemente de Obama, ele se opõe aos subsídios ao etanol produzido no país porque eles provocam distorções no mercado e podem levar à inflação.
McCain acrescentou que o fim do subsídio à produção do etanol dos EUA traria como resultado "bilhões de dólares" em economia para os contribuintes americanos.
O presidente George W. Bush também se opõe à tarifa de 54 centavos por galão de etanol importado que o Congresso estendeu até 2010. A tarifa limitou as importações norte-americanas do etanol originário de países com amplos programas de biocombustíveis, como o Brasil, que produz 27,5 bilhões de litros anuais de etanol.

EMPRESAS JUNTAM-SE PARA DESENVOLVER ETANOL DE CELULOSE

Oito empresas brasileiras, incluindo grupos como Votorantim, Copersucar e Bunge, devem assinar na próxima semana contrato para criação de uma empresa de propósito específico (EPE) que atuará em pesquisas para o desenvolvimento de etanol de celulose. A informação é do diretor titular do Departamento de Agronegócio da Fiesp, Benedito da Silva Ferreira. A Fiesp atua como facilitadora na constituição da nova empresa, que contará também com a participação da Embrapa. "Será uma empresa privada, com a possibilidade, até mesmo, de lançar ações no mercado. afirmou Ferreira.

BRASIL VAI PRODUZIR DIESEL DE CANA - DE - AÇÚCAR

O mesmo caldo de cana que serve como matéria-prima para a produção de açúcar e álcool servirá em breve, também, para a produção de diesel. A nova tecnologia, desenvolvida pela empresa Amyris, da Califórnia, vai ser colocada em prática no interior paulista em 2010, em sociedade com a Votorantim Novos Negócios e a Usina Santa Elisa, de Sertãozinho. A meta é produzir 400 milhões de litros no primeiro ano e 1 bilhão de litros, em 2012.
O processo é muito parecido com o da produção de álcool combustível, que utiliza leveduras - um tipo de fungo microscópico - para fermentar os açúcares presentes na cana e secretar etanol. A diferença está no DNA da levedura, que foi geneticamente modificada para secretar diesel no lugar de álcool.
"Não é biodiesel. É diesel mesmo?, diz o biólogo Fernando Reinach, diretor-executivo da Votorantim Novos Negócios (VNN).
O diesel de cana-de-açúcar - além de ser livre de enxofre, o que reduz o impacto sobre a poluição urbana - é renovável em relação ao carbono que emite para a atmosfera, o que reduz o impacto sobre o aquecimento global. A exemplo do que já ocorre com o etanol, o gás carbônico que sai do escapamento é reabsorvido, via fotossíntese, pela nova cana que está brotando no campo. Quando a cana é colhida, o carbono é convertido novamente em combustível, reemitido, reabsorvido e assim por diante. ( As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

ESPECIALISTAS BRASILEIROS NO SETOR DOS BIOCOMBUSTÍVEIS AFIRMARAM QUE A CRISE FINANCEIRA GLOBAL NÃO AFETARÁ A PRODUÇÃO DOS BIOCOMBUSTÍVEIS

Para os especialistas no setor dos biocombustíveis, os efeitos da crise financeira serão mínimos no setor, não haverá nenhuma crise especifíca dos biocombustíveis, o máximo que pode acontecer é a falta de crédito e de financiamento.
Segundo Manoel Vicente Fernandes Bertone, secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a crise ajuda o setor a se renovar. "De certa forma, estamos tendo que pensar em novas posturas e alternativas, mas não há nenhum impacto imediato. Para Bertone, o etanol brasileiro continua apresentando competividade no mercado interno. "O preço está bom, comparado com a gasolina.

domingo, 12 de outubro de 2008

PETROBRAS E EMPRESA PORTUGUESA SE UNEM PARA PRODUZIR BIOCOMBUSTÍVEIS

A Petrobras e a portuquesa Galp Energia SGPS assinaram no dia (10/10), em Lisboa, um acordo de investimento para a formação de uma (empresa) a fim de desenvolver projetos conjuntos destinados à produção e comercialização de biocombustíveis.
Segundo nota divulgada pela estatal brasileira o acordo é resultado do desdobramento do Memorando de Entendimentos, assinado em 18 de maio do ano passado entre as duas empresas, para estudar a viabilidade de implementação conjunta de projetos para a produção, comercialização e distribuição de biodiesel nos mercados brasileiro, português e internacional.
Denominado simbolicamente como Projeto Belém, o convênio prevê a produção de 600 mil toneladas por ano de óleo vegetal no Brasil, destinado à produção de 500 mil toneladas por ano de biodiesel de 2ª Geração (Biodiesel 2G).



FONTE: Agência Brasil

terça-feira, 7 de outubro de 2008

FAO DEFENDE REVISÃO DOS SUBSÍDIOS AOS BIOCOMBUSTÍVEIS

A produção de biocombustíveis de produtos agrícolas, entre eles a cana-de-açúcar e o milho, mais que triplicou entre 2000 e 2007 e já responde por quase 2% do consumo mundial de combustíveis para o transporte.
“A demanda por suprimentos agrícolas para biocombustíveis líquidos [principalmente etanol e biodiesel] vai continuar crescendo na próxima década, aumentando a pressão sobre os preços dos alimentos. Os altos preços das commodities já tiveram impacto negativo nos países em desenvolvimento, que são muito dependentes das importações para suprir suas necessidades alimentares”.
Diante dos riscos da competição as políticas de estímulo e os subsídios aos biocombustíveis devem ser revistos urgentemente pelos países para preservar a segurança alimentar, proteger os pequenos agricultores da especulação dos mercado mundial de commodities e garantir sustentabilidade ambiental.
Só etanol brasileiro é citado pela FAO como uma exceção, em contraponto direto ao etanol norte-americano, à base de milho. “O etanol de cana brasileiro surge como um correspondente competitivo aos combustíveis fósseis, sem necessidade de subsídios.”

sábado, 4 de outubro de 2008

PETROBRAS ENTREGA PRIMEIRA PRODUÇÃO DE BIODIESEL

A Petrobras Biocombustível entregou no dia (03/10) a sua primeira produção comercial de biodiesel. O carregamento, com 44,78 mil litros de biodiesel, saiu da Usina de Candeias, na Bahia, a primeira de propriedade da estatal que foi construída no país.
A entrega faz parte da produção vendida nos leilões de biodiesel da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Ao todo, foram vendidos 8 milhões de litros de biodiesel.
A Usina de Candeias tem capacidade para produzir 57 milhões de litros de biodiesel por ano.
A Petrobras Biocombustível também conta com outra usina de biodiesel no município de Quixadá, no Ceará, e uma terceira usina, em Montes Claros (MG), que está em fase final de montagem.
A capacidade total de produção das três usinas será de 170 milhões de litros por ano.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

O PRESIDENTE AMERICANO GEORGE W. BUSH VEM AO BRASIL PARA PARTICIPAR DA CONFERÊNCIA SOBRE BIOCOMBUSTÍVEIS

Em novembro, o presidente americano, George W. Bush, fará sua última visita ao Brasil, para participar da conferência mundial sobre biocombustíveis convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Bush faz questão de aproveitar o evento para chamar atenção à aliança firmada entre Brasil e EUA, na promoção do etanol combustível.
A conferência deve reunir ministros de dezenas de países para discutir vantagens e desvantagens do uso do etanol e suas conseqüências para a produção de alimentos.
A conferência sobre biocombustíveis é a resposta de Lula às críticas internacionais contra o etanol. Ele espera tirar, do encontro, um consenso global em favor do desenvolvimento de tecnologias sustentáveis para o uso do etanol de cana-de-açúcar como combustível.



quarta-feira, 1 de outubro de 2008

MUDANÇAS NA TRIBUTAÇÃO DO ÁLCOOL NÃO AFETAM CONSUMIDOR

As mudanças na tributação do álcool combustível, que entrou em vigor hoje dia 1º de outubro, não terão reflexo sobre o preço cobrado na bomba, assegurou o coordenador de Contribuições Sociais da Receita Federal, João Hamilton Rech, ao detalhar a nova legislação que altera a cobrança e o recolhimento do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre o produto
Atualmente, tanto produtores como distribuidores pagam à Receita uma fatia sobre o que faturam com o combustível. Esse sistema, na prática, faz com que os tributos sejam cobrados diversas vezes ao longo da cadeia produtiva porque os insumos, como a cana-de-açúcar usada na usina, também paga imposto quando o álcool é distribuído.
Com o novo sistema, os distribuidores poderão deduzir o PIS/Cofins cobrados anteriormente sobre as matérias-primas. Os tributos incidirão apenas sobre o valor adicionado ao combustível na produção e na distribuição.
De acordo com a lei que mudou o regime, 60% da carga tributária ficaria com os distribuidores e 40%, com os usineiros e importadores. “A regulamentação da Receita procurou garantir essa proporção”, afirmou o coordenador.



FONTE: Agência Brasil