terça-feira, 7 de outubro de 2008

FAO DEFENDE REVISÃO DOS SUBSÍDIOS AOS BIOCOMBUSTÍVEIS

A produção de biocombustíveis de produtos agrícolas, entre eles a cana-de-açúcar e o milho, mais que triplicou entre 2000 e 2007 e já responde por quase 2% do consumo mundial de combustíveis para o transporte.
“A demanda por suprimentos agrícolas para biocombustíveis líquidos [principalmente etanol e biodiesel] vai continuar crescendo na próxima década, aumentando a pressão sobre os preços dos alimentos. Os altos preços das commodities já tiveram impacto negativo nos países em desenvolvimento, que são muito dependentes das importações para suprir suas necessidades alimentares”.
Diante dos riscos da competição as políticas de estímulo e os subsídios aos biocombustíveis devem ser revistos urgentemente pelos países para preservar a segurança alimentar, proteger os pequenos agricultores da especulação dos mercado mundial de commodities e garantir sustentabilidade ambiental.
Só etanol brasileiro é citado pela FAO como uma exceção, em contraponto direto ao etanol norte-americano, à base de milho. “O etanol de cana brasileiro surge como um correspondente competitivo aos combustíveis fósseis, sem necessidade de subsídios.”

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