quinta-feira, 24 de junho de 2010

ETANOL ESTÁVEL, SEM GRANDES OSCILAÇÕES NOS PREÇOS

Nos próximos 12 meses, dificilmente os brasileiros perceberão grandes oscilações nos preços do litro do etanol, como verificaram no ano passado. A estabilidade da economia e as condições favoráveis de tempo devem garantir a competitividade do combustível.
 As considerações são do diretor técnico da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), Antonio de Padua Rodrigues. “Com o mercado mais estável, dá para garantir preços mais estáveis”,  “O consumidor não vai ter uma volatilidade como ocorreu no ano passado”.
Em 2009, os preços do etanol dispararam, por conta de fatores econômicos e climáticos. Esse cenário, para Rodrigues, não deve se repetir no médio prazo, o que garante bons preços na bomba. “O consumidor não vai encontrar o combustível nem tão caro nem tão barato”.
De acordo com dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), somente neste mês, o preço do álcool caiu 7,59%, frente ao verificado em maio.
Para o diretor da Unica, se não houver uma redução de tributos, o etanol pode perder o atrativo para os consumidores. “O etanol tem que ficar competitivo tanto para os consumidores como para os produtores. O mercado tem que encontrar esse equilíbrio.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

BRASIL PODE DIMINUIR AS EMISSÕES DE GASES ESTUFA EM ATÉ 37%


O Brasil pode diminuir as emissões de gases de efeito estufa em até 37%, entre 2010 e 2030, sem comprometer o crescimento econômico e a geração de empregos, aponta relatório do Banco Mundial divulgado no dia 17/06/2010.  De acordo com a entidade, a redução equivaleria à retirada de circulação de todos os carros do mundo por três anos. O relatório também destaca o sucesso do etanol brasileiro que, segundo o Banco Mundial, "oferece uma oportunidade para reduzir as emissões globais através do aumento das exportações do produto". O estudo aponta que o etanol produzido no Brasil é superior a alternativas de outros países. Com isso, o Brasil mostra ao mundo exterior que o crescimento do etanol pode ser feito sem aumentar o desmatamento.