quinta-feira, 12 de junho de 2008

PETROBRAS BIONERGIA


Petrobras Bionergia: será nova subsidiária da estatal

A subsidiária de biocombustíveis que será criada pela Petrobras para cuidar deste segmento vai se chamar Petrobras Bioenergia e terá o atual diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, entre os membros do seu Conselho de Administração. A afirmação foi feita hoje pelo próprio diretor.


Segundo ele, após a criação da companhia, a área de Abastecimento vai manter a administração dos alcooldutos que serão construídos. Também será mantido sob o guarda-chuva do Abastecimento a comercialização do etanol. Mas a produção ficará a cargo da nova subsidiária. A estatal pretende exportar 4,7 bilhões de litros de álcool a partir de 2012. O mercado japonês é o principal alvo.

FONTE: o estadao

segunda-feira, 9 de junho de 2008

OCDE PEDE REDUÇÃO URGENTE DOS SUBSÍDIOS AOS BIOCOMBUSTÍVEIS


Objetivo é frear a disparada dos preços dos alimentos.Produção de etanol de milho nos EUA recebe fortes subsídios.

A medida mais urgente para conter a escalada espetacular dos preços das matérias-primas agrícolas é uma redução drástica dos subsídios aos biocombustíveis, disse nesta segunda-feira (9) Stefan Tangermann, diretor para a Agricultura da OCDE.


"Peço urgentemente a redução do apoio aos biocombustíveis", declarou o diretor da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE) em uma conferência sobre a Agricultura em Berlim. "É o único aspecto no qual podemos atuar rapidamente", acrescentou.
Segundo a OCDE, os preços agrícolas, sobretudo os cereais, permanecerão elevados durante pelo menos dez anos, e o desenvolvimento dos biocombustíveis representa um terço da alta dos preços. O uso de terras aráveis para cultivos destinados à produção de biocombustíveis gerou uma forte polêmica.

LULA DIZ QUE BRASIL VAI GANHAR GUERRA QUE ENVOLVE BIOCOMBUSTÍVEIS

Presidente afirma que pode expandir a tecnologia com países africanos e sul-americanos.
Lula rebateu as críticas de que a cana seria responsável pelo desmatamento da Amazônia.



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta segunda-feira (9), em seu programa semanal “Café com o presidente”, acreditar que o Brasil vai ganhar a “guerra comercial” que envolve o uso dos biocombustíveis.

Para Lula, a defesa da tecnologia durante a cúpula da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) foi importante para mostrar que o Brasil não teme as críticas ao programa e pode expandi-lo por meio de parcerias com os países africanos, caribenhos e sul-americanos. “Era importante dizer isso porque há uma verdadeira guerra comercial”, enfatizou.

O presidente afirmou que os principais ataques aos biocombustíveis vêm das empresas petrolíferas. Ele disse conhecer também os “interesses” dos países que não produzem etanol ou produzem etanol a partir do milho. “Ele é mais caro, não é competitivo, ao contrário, da cana”, afirmou, destacando que o álcool produz menos gás carbônico do que os outros combustíveis. “Fui para defender a diminuição do uso de combustíveis fósseis. Até porque todos os países do mundo assinaram o Protocolo de Quioto e têm de diminuir a emissão de gases de efeito estufa, mas poucos estão cumprindo isso”, completou

Lula rebate críticas
Para Lula, as principais críticas à tecnologia são infundadas. O presidente classificou como absurda a afirmação de que a cana-de-açúcar aumentaria o desmatamento da Amazônia. “Apenas 21 mil hectares de cana estão plantados perto da Amazônia. Mostramos para eles que a distância do local que se planta cana no Brasil para a Amazônia é de milhares de quilômetros”.

Sobre a questão das condições de trabalho nas plantações de cana, Lula admitiu que trata-se de um serviço “pesado”. No entanto, voltou a dizer que trata-se de um trabalho tão duro quanto o desenvolvido nas minas de carvão européias.
Segundo Lula, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, está negociando com empresários um novo contrato de trabalho para os cortadores de cana.

O presidente explicou que a idéia é oferecer uma nova formação ao trabalhador que, gradualmente, está sendo substituído por máquinas. “Vamos tratar isso com muito carinho porque, em São Paulo, nós já temos 50% do corte de cana mecanizado”, ressaltou.

sábado, 7 de junho de 2008

INFRAERO VAI ADOTAR BIODIESEL NOS AEROPORTOS

Meta é acrescentar 20% de biodiesel ao óleo diesel convencional. Empresa diz ser a única no mundo no setor a usar o biodiesel.



Uma das principais iniciativas da Infraero na utilização de combustíveis alternativos e fontes de energia renováveis é o Projeto Biodiesel, que prevê a adição gradativa, até 2010, desse combustível em máquinas, equipamentos e frotas de veículos da Infraero. A empresa afirma ser a única no mundo no setor de administração aeroportuária a usar o biodiesel.

A meta da empresa é acrescentar 20% de biodiesel ao óleo diesel convencional já a partir deste ano, em três aeroportos: Cumbica, Viracopos e Congonhas. Em 2009, serão usados 50% de biodiesel e para 2010, a meta é 100%. O objetivo é reduzir as emissões de gases oriundos da queima de combustível fóssil.

O biodiesel é produzido a partir de óleos vegetais e gorduras. Sua utilização representa o equilíbrio entre a eficiência energética e o meio ambiente. Os estudos de viabilidade técnica e econômica para a implantação do projeto estão sendo desenvolvidos pela Gerência de Recursos Energéticos da Superintendência de Meio Ambiente e Energia da Infraero, em parceria com a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq).

A Esalq está analisando o impacto do biodiesel em motores e o índice de redução de emissão de gases com o programa, além dos custos. A previsão da Infraero é de usar dois milhões de litros por ano de biodiesel em toda frota. Hoje, o litro do biodiesel custa em média 50% a mais que o diesel comum, embora haja a tendência de baixa dos custos no futuro.




Fonte:
G1 Economia e negócios