O Plano Nacional de Biodiesel, criado há três anos e meio pelo governo federal, listou uma série de matérias-primas para a produção do biodiesel e escolheu a mamona como matéria-prima para alimentar as usinas de biodiesel.
A mamona é uma planta asiática, resistente à seca e que se deu muito bem com o clima do sertão nordestino. Foi trazida para o Brasil pelos portugueses e, no passado, seu óleo era usado na iluminação e para lubrificar eixo de carroça.
Hoje a mamona, é cultivada por milhares de pequenos agricultores. O Estado da Bahia é campeão na produção de mamona, que, no ano passado, respondeu por 77% da safra brasileira.
Opreço da saca de mamona de 60 quilos está de R$ 55,00 a R$ 58,00 reais. Esse preço não é bom para os produtores de mamonas por causa das muitas despesas. Um dos maiores problemas dos pequenos produtores baianos é a oscilação do mercado, dominado pelos atravessadores.
Um dos objetivos do Programa Nacional de Biodiesel é justamente criar um mercado local para a mamona, sem intermediário, e assegurar a renda para as famílias pobres.
Apesar de todos os incentivos, a mamona ainda não se viabilizou para a produção de biodiesel porque a rícinocultura pode pagar mais ao agricultor. E é essa indústria de derivados nobres que consome praticamente toda a mamona produzida no Brasil.
Hoje, quem sustenta o programa de biodiesel é a soja. A soja responde por 77% da produção de biodiesel. Em segundo lugar está o sebo bovino, com 22%; e por último vêm todas as outras culturas, onde está a mamona, com apenas 1%, isso é um quadro preocupante. Segundo o próprio presidente Lula, “Produzir biodiesel da soja e transformá-la em matriz principal é um equívoco e um erro. A soja tem o seu preço determinado pelo mercado internacional, ou melhor, pela Bolsa de Chicago. Isso quer dizer que quando a soja sobe de preço, sobe também o custo de produção das usinas e sobe o preço do diesel na bomba.
Só que para viabilizar a produção de biodiesel com a mamona, o pinhão manso e outras culturas mais adaptadas à agricultura familiar é preciso ainda muito investimento e muita pesquisa.
FONTE: Globo Rural
A mamona é uma planta asiática, resistente à seca e que se deu muito bem com o clima do sertão nordestino. Foi trazida para o Brasil pelos portugueses e, no passado, seu óleo era usado na iluminação e para lubrificar eixo de carroça.
Hoje a mamona, é cultivada por milhares de pequenos agricultores. O Estado da Bahia é campeão na produção de mamona, que, no ano passado, respondeu por 77% da safra brasileira.
Opreço da saca de mamona de 60 quilos está de R$ 55,00 a R$ 58,00 reais. Esse preço não é bom para os produtores de mamonas por causa das muitas despesas. Um dos maiores problemas dos pequenos produtores baianos é a oscilação do mercado, dominado pelos atravessadores.
Um dos objetivos do Programa Nacional de Biodiesel é justamente criar um mercado local para a mamona, sem intermediário, e assegurar a renda para as famílias pobres.
Apesar de todos os incentivos, a mamona ainda não se viabilizou para a produção de biodiesel porque a rícinocultura pode pagar mais ao agricultor. E é essa indústria de derivados nobres que consome praticamente toda a mamona produzida no Brasil.
Hoje, quem sustenta o programa de biodiesel é a soja. A soja responde por 77% da produção de biodiesel. Em segundo lugar está o sebo bovino, com 22%; e por último vêm todas as outras culturas, onde está a mamona, com apenas 1%, isso é um quadro preocupante. Segundo o próprio presidente Lula, “Produzir biodiesel da soja e transformá-la em matriz principal é um equívoco e um erro. A soja tem o seu preço determinado pelo mercado internacional, ou melhor, pela Bolsa de Chicago. Isso quer dizer que quando a soja sobe de preço, sobe também o custo de produção das usinas e sobe o preço do diesel na bomba.
Só que para viabilizar a produção de biodiesel com a mamona, o pinhão manso e outras culturas mais adaptadas à agricultura familiar é preciso ainda muito investimento e muita pesquisa.
FONTE: Globo Rural