terça-feira, 17 de junho de 2008

CANA-DE-AÇÚCAR INVADE SUDOESTE DE GOIÁS E MODIFICA PERFIL DAS CIDADES



Número de usinas no estado deve dobrar até 2012; hoje, há 27 em operação.Se crescimento se confirmar, Goiás será o segundo produtor nacional de biocombustíveis

Com solo fértil, sol forte e abundância de terra agricultável, o estado de Goiás pretende ser o novo celeiro da produção de etanol no Brasil. Há cinco anos, o estado abrigava 12 usinas em operação, segundo o Sindicato da Indústria de Fabricação de Açúcar do Estado de Goiás (Sifaeg).
Nesta safra, de 2008/2009, o número mais que dobrou: o estado já tem 27 usinas, e pode chegar a ter 30, dependendo da conclusão de obras de algumas unidades. Até 2012, com a agenda de inaugurações, o número deverá atingir a marca de 55 usinas em funcionamento.

Goiás hoje é o quarto produtor nacional de etanol. Se o ritmo de instalação de novas usinas se mantiver, deverá subir para o segundo lugar nos próximos três anos, de acordo com estimativas do Sifaeg. Esta modificação de panorama já se reflete nas cidades do sudoeste do estado, onde as usinas se instalam, e traz conseqüências como o aumento da população, geração de emprego e movimentação da economia local.

A região, que foi literalmente invadida por plantações de cana-de-açúcar, originalmente abrigava culturas como a soja, o sorgo e o milho, além da pecuária. A paisagem começou a se modificar há cerca de três anos, quando o preço dos grãos caiu muito e os produtores rurais viram na cana uma nova possibilidade de produção.

Mesmo com o fim da crise e com a alta do preço das commodities, a cultura da cana-de-açúcar mostra que veio para ficar e divide espaço com outras lavouras. Cidades como Acreúna, Caçu, Jataí, Montividiu, Paraúna, Quirinópolis e Serranópolis, todas no Sudoeste goiano, e Itumbiara, mais ao Sul, são algumas das localidades onde a cana se instalou.




Fonte: G1- Economia e Negócio




domingo, 15 de junho de 2008

ETANOL DE MILHO DOS EUA É APONTADO COMO RESPONSÁVEL PELA AUTA DOS ALIMENTOS


Combustível feito a partir de milho é apontado como responsável pela alta dos alimentos.
Os produtores americanos de etanol rejeitam as críticas que vêm sofrendo nos últimos meses, segundo as quais o etanol fabricado a partir de milho – como acontece nos EUA – seria o responsável pela inflação global no preço dos alimentos.

Em 2007, mais de um quinto da colheita de milho foi desviada de seu uso tradicional como matéria-prima para alimentos e rações para ser utilizada na produção de etanol.Com isso o percentual das exportações mundiais que eram abastecidas pelo país caiu de 70% para 55%, o que gerou escassez de milho no mercado mundial e consequente aumento no preço do produto, que triplicou em dois anos.

Os EUA é um país onde a totalidade das áreas plantadas já foi ocupada. No momento, o aumento na plantação de milho para a produção de etanol tira terras disponíveis das culturas de soja e trigo, o que contribui para agravar a disponibilidade desses grãos para alimentação.




FONTE: G1

sábado, 14 de junho de 2008

EMBRAPA E FIESP ESTUDAM CRIAÇÃO DE EMPRESA MISTA PARA PESQUISA DE ETANOL


A Empresa Brasileira de Tecnologia Agropecuária (Embrapa) negocia com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) a criação de uma companhia mista voltada à pesquisa de etanol produzido a partir da celulose. De acordo com o chefe da Secretaria de Gestão e Estratégia da Embrapa, Evandro Mantovani, a nova empresa será constituída de capital público e privado e terá como o objetivo manter o Brasil na vanguarda mundial da produção do álcool combustível.

“Na primeira geração de biocombustíveis, o Brasil é imbatível,” afirmou Mantovani, em entrevista à Agência Brasil. “A segunda geração está sendo muito estudada no exterior. Se o país não investir, poderemos ficar para trás.”A nova companhia será uma Empresa de Propósito Específico (EPE), estruturada nos moldes da Lei da Inovação (n° 10.973/2004). Ela terá 49% dos seus recursos oriundos da Embrapa e o restante advindo de investimentos privados de empresas do setor sucroalcooleiro dispostas e selecionadas para compor a sociedade.





FONTE: Agência Brasil

quinta-feira, 12 de junho de 2008

PETROBRAS BIONERGIA


Petrobras Bionergia: será nova subsidiária da estatal

A subsidiária de biocombustíveis que será criada pela Petrobras para cuidar deste segmento vai se chamar Petrobras Bioenergia e terá o atual diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, entre os membros do seu Conselho de Administração. A afirmação foi feita hoje pelo próprio diretor.


Segundo ele, após a criação da companhia, a área de Abastecimento vai manter a administração dos alcooldutos que serão construídos. Também será mantido sob o guarda-chuva do Abastecimento a comercialização do etanol. Mas a produção ficará a cargo da nova subsidiária. A estatal pretende exportar 4,7 bilhões de litros de álcool a partir de 2012. O mercado japonês é o principal alvo.

FONTE: o estadao