terça-feira, 23 de setembro de 2008

GOVERNO BRASILEIRO REDUZ ALÍQUOTA DO PIS/PASEP E DA COFINS NA VENDA DE ÁLCOOL

O governo brasileiro publicou decreto que fixa alíquotas menores para o Programa de Integração Social (PIS/Pasep) e a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), que incidem na venda de álcool.
De acordo com o Decreto 6.573, publicado no dia (22/09) no Diário Oficial da União, a alíquota do PIS/Pasep será de R$ 8,57 e a da Cofins, R$ 39,43 por metro cúbico de álcool vendido por produtor ou importador. Para a venda feita por distribuidor, os valores incidentes serão de R$ 21,43 e R$ 98,57, respectivamente.
No caso de álcool anidro para adicionar à gasolina, os créditos do PIS/Pasep e da Cofins serão de R$ 3,21 e R$ 14,79 por metro cúbico do combustível para venda feita por produtor ou importador. Para distribuidor, serão de R$ 16,07 e R$ 73,93.
Os valores começam a vigorar a partir do dia 1º de outubro.
O decreto foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Guido Mantega.



FONTE: Agência Brasil

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

BIOCOMBUSTÍVEIS DE SEGUNDA GERAÇÃO ENTRA EM PRODUÇÃO ATÉ 2015

O diretor Industrial da Petrobras Biocombustíveis, Ricardo Castello Branco, informou em palestra no Rio Oil & Gás, que os biocombustíveis de segunda geração devem entrar em produção comercial até 2015.
Ele disse que para que esse prazo seja cumprido, a Petrobras Biocombustível vai dar prioridade às pesquisas, em parceria com o centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), principalmente no desenvolvimento do etanol de lignocelulose, que utiliza resíduos como o bagaço de cana-de-açúcar.
"Esse processo permitirá aumentar em 60% a produção na mesma área plantada. Esses biocombustíveis exigem alta complexidade tecnológica, com a vantagem de utilizar rejeitos como matéria-prima", disse o diretor.
Castello Branco salientou que além dos desafios tecnológicos, a empresa tem como meta reduzir a dependência da soja para a produção de biodiesel, desenvolvendo novas fontes de matérias-primas e construindo parcerias empresariais na produção de etanol.




FONTE: Agência Brsil

PETROBRAS QUER ENTRAR NO MERCADO NORTE-AMERICANO DE ETANOL

O presidente da Petrobras Biocombustíveis, Alan Kardec, afirmou hoje (17/09), na Rio Oil & Gas, que a estatal brasileira poderá se associar a uma empresa norte-americana para produzir álcool e, desta forma, ter facilidade de acesso ao mercado daquele país, hoje altamente subsidiado.
Alan Kardec, não quis adiantar o nome da companhia petrolífera com a qual a estatal vem negociando.
A Petrobras Biocombustível tem como meta ser líder na produção nacional de biodiesel e atingir, em 2012, a produção de 938 milhões de litros de biodiesel.



FONTE: Agência Brasil

SHELL ANUNCIA 6 ACORDOS PARA PESQUISAS COM BIOCOMBUSTÍVEIS

A Shell anunciou nesta quarta-feira,(17/09) durante a conferência Rio Oil & Gas, que fechou seis novos acordos com institutos de pesquisa em vários países para avançar nos estudos sobre biocombustíveis de nova geração.
Entre as instituições escolhidas pela petroleira anglo-holandesa está a brasileira Unicamp, disse Graem Sweeney, vice-presidente-executivo da empresa e responsável pela área de inovação.
"Precisamos fazer parcerias no mundo todo para ganhar mais experiência nos nossos projetos", afirmou Sweeney durante palestra na conferência, que reúne centenas de representantes do setor de petróleo e também de biocombustíveis.
Além da Unicamp, foram fechados acordos com o norte-americano MIT (Massachusetts Institute of Technology), duas instituições de pesquisa chinesas e outras duas no Reino Unido, entre elas a Universidade de Manchester.
Em 2007, a Shell decidiu quadruplicar os investimentos na área de biocombustíveis.
Até a primeira metade da década, a Shell havia investido cerca de 1 bilhão de dólares em energia renovável, mas com foco principal em fontes eólica e solar.
"Precisamos de inovação para reduzir os custos e ganharmos escala", afirmou Sweeney.
Em um período de cinco a dez anos, a Shell espera obter resultados com os chamados biocombustíveis de segunda geração, que não utilizarão alimentos como principais matérias-primas, ao contrário da maioria dos combustíveis renováveis de hoje.
O foco é gerar combustível limpo com restos vegetais.

(Reportagem de Roberto Samora)