domingo, 19 de outubro de 2008

EMPRESAS JUNTAM-SE PARA DESENVOLVER ETANOL DE CELULOSE

Oito empresas brasileiras, incluindo grupos como Votorantim, Copersucar e Bunge, devem assinar na próxima semana contrato para criação de uma empresa de propósito específico (EPE) que atuará em pesquisas para o desenvolvimento de etanol de celulose. A informação é do diretor titular do Departamento de Agronegócio da Fiesp, Benedito da Silva Ferreira. A Fiesp atua como facilitadora na constituição da nova empresa, que contará também com a participação da Embrapa. "Será uma empresa privada, com a possibilidade, até mesmo, de lançar ações no mercado. afirmou Ferreira.

BRASIL VAI PRODUZIR DIESEL DE CANA - DE - AÇÚCAR

O mesmo caldo de cana que serve como matéria-prima para a produção de açúcar e álcool servirá em breve, também, para a produção de diesel. A nova tecnologia, desenvolvida pela empresa Amyris, da Califórnia, vai ser colocada em prática no interior paulista em 2010, em sociedade com a Votorantim Novos Negócios e a Usina Santa Elisa, de Sertãozinho. A meta é produzir 400 milhões de litros no primeiro ano e 1 bilhão de litros, em 2012.
O processo é muito parecido com o da produção de álcool combustível, que utiliza leveduras - um tipo de fungo microscópico - para fermentar os açúcares presentes na cana e secretar etanol. A diferença está no DNA da levedura, que foi geneticamente modificada para secretar diesel no lugar de álcool.
"Não é biodiesel. É diesel mesmo?, diz o biólogo Fernando Reinach, diretor-executivo da Votorantim Novos Negócios (VNN).
O diesel de cana-de-açúcar - além de ser livre de enxofre, o que reduz o impacto sobre a poluição urbana - é renovável em relação ao carbono que emite para a atmosfera, o que reduz o impacto sobre o aquecimento global. A exemplo do que já ocorre com o etanol, o gás carbônico que sai do escapamento é reabsorvido, via fotossíntese, pela nova cana que está brotando no campo. Quando a cana é colhida, o carbono é convertido novamente em combustível, reemitido, reabsorvido e assim por diante. ( As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

ESPECIALISTAS BRASILEIROS NO SETOR DOS BIOCOMBUSTÍVEIS AFIRMARAM QUE A CRISE FINANCEIRA GLOBAL NÃO AFETARÁ A PRODUÇÃO DOS BIOCOMBUSTÍVEIS

Para os especialistas no setor dos biocombustíveis, os efeitos da crise financeira serão mínimos no setor, não haverá nenhuma crise especifíca dos biocombustíveis, o máximo que pode acontecer é a falta de crédito e de financiamento.
Segundo Manoel Vicente Fernandes Bertone, secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a crise ajuda o setor a se renovar. "De certa forma, estamos tendo que pensar em novas posturas e alternativas, mas não há nenhum impacto imediato. Para Bertone, o etanol brasileiro continua apresentando competividade no mercado interno. "O preço está bom, comparado com a gasolina.

domingo, 12 de outubro de 2008

PETROBRAS E EMPRESA PORTUGUESA SE UNEM PARA PRODUZIR BIOCOMBUSTÍVEIS

A Petrobras e a portuquesa Galp Energia SGPS assinaram no dia (10/10), em Lisboa, um acordo de investimento para a formação de uma (empresa) a fim de desenvolver projetos conjuntos destinados à produção e comercialização de biocombustíveis.
Segundo nota divulgada pela estatal brasileira o acordo é resultado do desdobramento do Memorando de Entendimentos, assinado em 18 de maio do ano passado entre as duas empresas, para estudar a viabilidade de implementação conjunta de projetos para a produção, comercialização e distribuição de biodiesel nos mercados brasileiro, português e internacional.
Denominado simbolicamente como Projeto Belém, o convênio prevê a produção de 600 mil toneladas por ano de óleo vegetal no Brasil, destinado à produção de 500 mil toneladas por ano de biodiesel de 2ª Geração (Biodiesel 2G).



FONTE: Agência Brasil