domingo, 4 de outubro de 2009

PRÉ-SAL NÃO ATRAPALHA PROJETO DOS BIOCOMBUSTÍVEIS, INFORMOU PRESIDENTE DA PETROBRÁS

A descoberta de novas reservas de petróleo na camada pré-sal não alterou os planos de investimento do governo brasileiro e da Petrobrás na área de biocombustíveis. A garantia foi dada pelo presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, que informou que a estatal não recuou e manteve os R$ 2,8 bilhões destinados aos biocombustíveis nos próximos cinco anos. Não alteramos nossa política, os biocombustíveis é a nossa prioridade. Nossa estratégia é que vamos ser líderes na produção mundial de biodiesel. E na área de etanol, nós vamos ser um grande exportador mundial e vamos crescer nossa produção de etanol. E pra isso temos uma empresa criada só para cuidar dos biocombustíves, que é a Petrobras Biocombustíveis.
É importante estar nas duas frentes: tanto na nova fronteira do petróleo, que o pré-sal, quanto na produção de etanol e biodiesel no Brasil.

domingo, 27 de setembro de 2009

MINI USINAS DE ETANOL



Na próxima terça-feira, 29, a Secretaria de Estado do Planejamento, Habitação e do Desenvolvimento Urbano (Seplan) promove no auditório da Empresa de Desenvolvimento Sustentável (Pronese) uma palestra sobre Mini Usinas de Etanol e Sorgo Sacarino. A partir das 10h, o engenheiro agrônomo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Eduardo Cauduro Mallman, fala sobre os projetos na área que já estão sendo desenvolvidos na região sul do Brasil. Na ocasião ele apresenta a experiência da Usinas Sociais Inteligentes (USI), de que é presidente.
Segundo Mallman, a indústria é uma pequena refinaria que pode produzir álcool (bioetanol) para ser usado diretamente nos veículos ao custo de produção de apenas R$ 0,30. Segundo ele, o valor é altamente viável, já que o álcool na bomba custa em média R$ 1,70. A produção do álcool pela USI é à base de cana-de-açúcar e sorgo sacarino, mas também é possível utilizar batata doce e mandioca.
São necessários em torno de 40 hectares de cana ou sorgo sacarino para manter a usina produzindo continuamente 400 litros/dia de etanol durante um ano. O investimento da usina instalada é de cerca de R$ 140 mil, incluindo um gerador movido a etanol.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

BIODIESEL DE INAJÁ


INAJÁ é uma palmeira oleaginosa nativa da amasônica, que é uma excelente fonte para produção de biodiesel. Pesquisas realizadas pela empresa Embrapa de Roraima mostram que a palmeira é capaz de gerar 3.690 litros de diesel por hectare ao ano, superando, em produtividade, outras fontes tradicionais de biodiesel. Outra vantagem da palmeira amazônica é que, por ser nativa, ela se prolifera muito rápido.
Com o objetivo de otimizar o aproveitamento da planta, a Petrobras assinou acordo de parceria com a prefeitura de Mucujaí, para a construção de uma usina para a produção de biodiesel a partir do inajá.
Biodiesel de inajá é um combustível limpo e bom para o planeta.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

USINAS DE ETANOL E BIODIESEL DO BRASIL DE OLHO NO MERCADO EXTERNO


As usinas de etanol e biodiesel no Brasil ficam de olho no mercado internacional, elas próprias estão na mira de importantes compradores externos.
Conquistar o mercado externo é o principal anseio das 65 usinas de biodiesel existentes no país, as exportações dessa produção atualmente ainda são insignificantes.
No caso do combustível de cana-de-açúcar, o mercado externo é mais promissor, mas também insuficiente.
As exportações brasileiras de etanol estão crescendo (passaram de 3,6 milhões de litros para 4,7 milhões de litros no mesmo período), mas ainda respondem por apenas 0,017% das vendas totais. O principal desafio é quebrar as barreiras tarifárias e não-tarifárias que países desenvolvidos impuseram ao etanol brasileiro.
Etanol e biodiesel costumam ser chamados de energia limpa. acredita que a crescente preocupação mundial com as mudanças climáticas globais representa boas oportunidades de negócios.
Se os países desenvolvidos assumirem metas maiores de redução na emissão dos gases de efeito estufa, isso pode significar maior demanda internacional pelo biodiesel e, principalmente, pelo etanol de cana-de-açúcar produzido no Brasil.